Resumo de Assim Falou Zaratustra: um Livro Para Todos e Para Ninguém, de Friedrich Nietzsche
Entenda as profundezas de 'Assim Falou Zaratustra' de Nietzsche, uma obra que desafia a moralidade e nos convida a ser nosso verdadeiro eu.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está procurando um guia para a vida mais profundo que um fundo de tela de praia, "Assim Falou Zaratustra" é a pedida! Friedrich Nietzsche, o filósofo que passou bastante tempo pensando em como a vida poderia ser melhor se as pessoas parassem de se levar tão a sério, nos apresenta a Zaratustra, um profeta que desencarna a sabedoria como se fosse um artista fazendo malabarismos com fósforos.
A obra começa com Zaratustra, que decide que já está na hora de deixar sua montanha, onde ficou por dez anos, ingestando sol e reflexões existencialistas. Depois de um retiro de respeito, ele desce para ensinar os humanos sobre a superioridade do homem, que não deve mais se contentar em ser só humano, mas sim um "Übermensch", ou melhor, um alguém que não é só humano! Vamos lá, quem não quer ser um super-homem no mundo dos mortais?
À medida que Zaratustra se arrisca no mundano, ele se depara com a realidade de que o pessoal, em vez de ouvir suas pérolas de sabedoria, só quer saber de gritar o nome de suas crenças. O negócio aqui é que Zaratustra enche a paciência de Deus com seu famoso "Deus está morto", uma declaração que chocou mais que a notícia de que a sua série favorita foi cancelada. "Calma, pessoal, o que eu quero dizer é que nós precisamos tomar as rédeas de nossas vidas e parar de esperar por algo sobrenatural", ele nos diz.
Logo, Zaratustra se encontra com várias figuras, como os leitores que devem se perguntar: "O que eu estou fazendo da minha vida?", e os espectadores que observam a luta da vida como se estivessem na plateia de um circo. Assim, o livro faz uma crítica mordaz à moralidade tradicional e às convenções sociais, propondo que as pessoas devem abraçar suas paixões e desejos mais profundos. Um tanto libertador, mas um aviso: não é um manual de boas maneiras!
Em várias passagens, Zaratustra fala em parábolas e metáforas, então não se assuste se em um capítulo ele estiver falando sobre águias e serpentes como se estivessem em uma reunião de condomínio. O essencial é que ele está explorando o potencial humano de forma poética e profunda, porque, claro, todo mundo adora uma boa missão filosófica misturada com uma pitada de misticismo.
Além disso, um ponto alto da obra é a famosa teoria do eterno retorno, que sugere que devemos viver nossas vidas como se fôssemos condenados a repeti-las eternamente. Ou seja, é como se cada vez que você assistisse àquela série que já viu mil vezes, você tivesse que aguentar a mesma história para sempre.
E spoilers alert! Sem querer arruinar a leitura, mas Zaratustra acaba percebendo que as verdades que ele procura nem sempre são bem recebidas, e que talvez ele tenha que se contentar em falar para gatos ou para quem realmente está disposto a ouvir. Então, se você está afim de um discurso que vai além do café com leite, acompanhando reflexões sobre a vida e a moralidade, "Assim Falou Zaratustra" é definitivamente uma montanha que vale a pena escalar.
Em suma, Nietzsche, com todo seu dramatismo de rockstar existencialista, nos oferece uma obra que é tanto uma reflexão quanto uma provocação. Prepare-se para entrar em um mundo em que nada é realidade e tudo é possível, desde que você ignore as pressões sociais e busque seu verdadeiro eu.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.