Resumo de Peter Pan: A história do menino que não queria crescer, contada por Dona Benta, de Monteiro Lobato
Viaje pela incrível história de Peter Pan contada por Dona Benta. Uma reflexão sobre a infância, liberdade e as responsabilidades da vida adulta.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Peter Pan! O menino que se recusa a crescer e vive em um mundo onde tudo é permitido, menos responsabilidades e boletos a pagar. Neste resuminho despretensioso, vamos nos aventurar pelo clássico que ganhou a canetada do maravilhoso Monteiro Lobato e ver como Dona Benta, a sábia avó que faz a gente se sentir um pouco menos adulto, apresenta essa história cheia de magia, piratas e algumas reflexões de dar nó no cérebro.
A história começa com Peter Pan, o protagonista que precisa de uma introdução mais dramática do que muitos filmes por aí. Ele é um garoto que vive na Terra do Nunca, um lugar onde o tempo não tem compromisso com a seriedade da vida. Aqui, o relógio não tem mais horas, e a única coisa que vale é a diversão. Spoiler: o conceito de crescer é completamente descartado, então por que não ficar eternamente em um eterno "fui jovem e despreocupado"?
Peter Pan tem a incrível habilidade de voar. A partir do momento que ele aparece pela janela dos Darlings, Peter arrasta Wendy e seus irmãos, João e Miguel, para uma aventura sem igual. Sem a menor preocupação, eles embarcam em um voo que, se fosse de verdade, precisaria de autorização da Anac e muita mãe preocupada!
No território encantado, as crianças não precisam se preocupar em arrumar o quarto, pagar as contas ou até mesmo se colocar no lugar. Em vez disso, elas encontram a Clube dos Meninos Perdidos, que é basicamente uma organização de garotos sem compromisso com a vida adulta, algo como um happy hour contínuo, mas sem a parte do "só vou embora quando as horas acabarem". E, claro, tem a parte da fada Sininho, que parece mais uma amiga ciumenta do que uma parceira mágica, sempre com suas birras e desentendimentos com Peter.
As aventuras incluem um certo pirata azedo chamado Capitão Gancho, que, para alguém que trabalha com piratesco, parece ter menos senso de humor do que um par de meias sujas. Ele está determinado a capturar Peter e seus amigos e, com isso, temos cenas de ação dignas de Hollywood. Mas, claro, não é apenas uma briga de espada; é um duelo de astúcia e comédia, onde entre piadas e risadas, o capitão se sai como um verdadeiro vilão de novela brasileira.
A narrativa de Dona Benta se destaca ao trazer uma reflexão sobre a infância e a vida adulta. Peter Pan pode ser visto como um grito de liberdade: quem não gostaria de escapar das obrigações e viver a vida de forma despreocupada? Contudo, a obra também nos faz pensar sobre a inevitabilidade do crescimento e a saudade que fica ao deixar a infância para trás. É tipo quando você percebe que não consegue mais comer doce em frente à televisão sem sentir remorso no dia seguinte. Arrasador, não é?
No final, o livro nos mostra que crescer é parte da vida, mas a essência infantil pode e deve ser preservada. Afinal, quem disse que não podemos ser adultos responsáveis com uma pitadinha de imaginação? Spoiler: enquanto Peter permanece na Terra do Nunca, Wendy e seus irmãos precisam voltar para casa e enfrentar a realidade - e a temida palavra "responsabilidade" que se aproxima feito uma sombra incômoda.
E assim, no entanto, em meio a risadas e aventuras, Monteiro Lobato nos presenteia com uma versão de Peter Pan que é tão mágica quanto reflexiva, fazendo qualquer um voltar a acreditar um pouquinho na magia da infância e em como é bom sonhar. É quase como aquele sentimento de acordar no meio da noite e ver que o mundo ainda é um lugar mágico, antes que a vida adulta chegue com suas contas e boletos.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.