Resumo de Retrato do artista quando jovem, de James Joyce

Mergulhe na jornada introspectiva de Stephen Dedalus em 'Retrato do artista quando jovem'. Uma leitura que desafia a arte e a identidade.

Se você está pensando em mergulhar na cabeça de um jovem artista irlandês nos primórdios do século XX, Retrato do artista quando jovem é o livro certo para você! Escrito pelo gênio James Joyce, essa obra promete te levar a uma viagem introspectiva sem precisar de um bilhete de passagem. Prepare-se para um passeio pela adolescência de Stephen Dedalus, um nome que com certeza já provocou mais sinapses que o café na hora da prova.

A narrativa arranca com Stephen sendo um garotinho que, entre brincadeiras e frustrações, resolve que ser artista é a melhor opção, principalmente depois de algumas experiências que lhe fazem questionar o mundo ao seu redor. E olha, se você acha que sua fase de crescimento foi complicada, espere até ver o que esse jovem tem que passar. Ele vai da vida escolar católica, cheia de regras e com aqueles cursinhos extras que ninguém pediu, até um rompimento com a religião e a busca por sua identidade artística. Spoiler: essa jornada não é só flores.

Conforme o livro avança, vemos Stephen tendo que lidar com a pressão de expectativas familiares, as limitações do sistema educacional e suas próprias inseguranças. A cada capítulo, as reflexões vão se aprofundando, fazendo o leitor se perguntar se Stephen não seria, na verdade, um daqueles adolescentes moderninhos que só falam em existentialismo (sem saber o que realmente é, claro).

Joyce nos presenteia com passagens poéticas que são pura música e, não podemos esquecer, os diálogos e descrições são recheados de sensações e sentimentos. É quase como se estivéssemos dentro da cabeça do Stephen, e a única coisa que falta é uma narração ao vivo com direito a efeitos sonoros dramáticos. O autor mergulha na psicologia do protagonista, em um estilo que pode te deixar pensando: "Ok, mas e a parte divertida?".

Um dos pontos altos da obra é a relação de Stephen com a arte e sua busca por liberdade criativa. A depender da cena, você pode sentir o peso de suas responsabilidades, a liberdade que ele anseia ou até mesmo a angústia de não ser bem compreendido. Quem nunca, não é mesmo? Ele se rebela contra o que a sociedade e a religião esperam dele, enquanto encanta (ou atormenta) o leitor com seus pensamentos mais profundos. É, meus amigos, ser um artista não é fácil!

Chega um momento em que Stephen decide que precisa seguir seu próprio caminho, deixando os fantasmas do passado para trás (e que pastas cheias de fantasmas), ruma para uma nova vida, e claro, suas reflexões sobre a arte e a vida se intensificam. Afinal, ser artista é um trabalho árduo, que exige coragem e uma dose de loucura, e Joyce não deixa nada de fora. Isso termina com uma #plotwist que deixa muitos leitores apaixonados, e outros com aquela carinha de quem acabou de abrir um presente e encontrou uma meia.

Assim, em Retrato do artista quando jovem, conhecemos uma viagem psicológica e emocional cheia de nuances e reviravoltas da vida de um jovem que apenas queria ser livre, e conseguir dizer algo ao mundo, mesmo que isso significasse questionar tudo no caminho. E só para avisar: é uma leitura que te faz pensar, repensar e, em alguns momentos, ficar perdido - mas sem perder o humor, claro. Então, se joga no mundo de Joyce e, quem sabe, você não se torna um artista também!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.