Resumo de As Suplicantes, de Ésquilo
Mergulhe na tragédia grega de Ésquilo em 'As Suplicantes', uma reflexão sobre conflitos familiares, honra e a luta por direitos das mulheres.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você pensou que os conflitos familiares são uma exclusividade contemporânea, está muito enganado. As Suplicantes, de Ésquilo, arrasa na primeira fila da tragédia grega, fazendo a gente repensar a nossa relação com a família e, claro, com os deuses - porque, cá entre nós, eles não são exatamente dos mais tranquilos.
A história começa quando um grupo de mulheres, as Suplicantes, chega à cidade de Argos fugindo de uma situação bastante incômoda: elas estão sendo perseguidas por seus primos, os filhos de Édipo (sim, aquele mesmo que fez das suas com sua família, estilo "Deus do Gato"). As moças estão buscando abrigo e proteção, mas o que elas encontram no meio do caminho? Um bando de homens que adoram discutir sobre honra, coragem e, claro, como subir na vida política de Argos. Vamos entender o porquê.
As Suplicantes, então, decidem buscar ajuda no rei Pelásgo, que mais parece uma figura que foi escolhida a dedo para esse papel: hesitante, indeciso e sem saber se deve se envolver no drama familiar da galera. O rei fica ali, em cima do muro, tentando decidir entre proteger as mulheres e o medo de desagradar os exaltados filhos de Édipo. Essa parte da história nos diverte, porque dá a impressão de que, se Pelásgo fosse um influencer, estaria fazendo uma enquete no Instagram para decidir o que fazer.
Quando Pelásgo finalmente decide ouvir as Suplicantes, elas começam a expor a situação. As mulheres não só contam sobre a perseguição que estão enfrentando, mas também fazem um apelo emocional incrível - que é, convenhamos, uma jogada de mestre na arte de como conquistar apoio. Elas falam sobre sua condição como mulheres, sobre os direitos que elas não têm e, claro, sobre a dor e o sofrimento que estão passando. É um grito pela igualdade que, em algumas partes, ainda ecoa na sociedade moderna.
A tensão aumenta quando os filhos de Édipo decidem que não vão ficar de braços cruzados enquanto as mulheres se refugiam em Argos. A situação avança para um clímax em que a luta por abrigo se transforma em uma guerra pela honra e pela justiça. Mas, ah, amigos, é aqui que a tragédia entra no balé! Spoiler: a coisa não termina bem.
As Suplicantes traz uma reflexão profunda sobre a condição feminina e a luta por direitos, além de ser uma crítica ao poder e à guerra. Nele, Ésquilo nos apresenta dilemas universais como proteção, honra e o que fazer quando se está no meio de uma briga de família!
Em suma, se você está em busca de uma leitura que misture drama, política, questões sociais e algumas pitadas de conflito familiar (porque, quem não gosta de um bom drama?), As Suplicantes é a pedida certa. E lembre-se: da próxima vez que você estiver em uma discussão acalorada em família, lembre-se das Suplicantes e que sempre há espaço para buscar abrigo... ou pelo menos uma boa xícara de café para esfriar a cabeça!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.