Resumo de Estilo Tardio, de Edward W. Said
Mergulhe nas reflexões de Edward W. Said em 'Estilo Tardio' e descubra como a arte e a vida se entrelaçam na velhice. Uma leitura provocativa!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está em busca de um livro que faça você pensar na vida, nas palavras e em como tudo isso pode ser tão _tardio_ quanto a sua entrega do iFood, então "Estilo Tardio" é a sua praia! Edward W. Said, nosso autor que não se cansa de criticar a visão ocidental, nos apresenta um banquete de reflexões sobre o processo criativo no ocaso da vida. Mas, calma, não pensou que o livro era um manual de autoajuda só porque o título tem "tardio" nele, né?
No início de sua obra, Said nos brinda com suas observações sobre a arte da escrita e como ela vai perdendo o brilho (ou ganhando, quem sabe?) com o passar dos anos. Ele está mais interessado em como os autores, ao chegarem na fase "estou quase aposentando", conseguem capturar a essência do mundo com um olhar crítico e, muitas vezes, mais _sincero_. O que pode, claro, ser lido como um tapa na cara dos jovens escritores que se acham a última bolacha do pacote.
Ao longo do texto, caminhamos por temas como literatura e cultura, onde Said discute como a história e as experiências de vida dos autores podem e devem influenciar suas obras. E antes que você me pergunte como, ele já responde: tudo se trata do que ele chama de "estilo tardio". Ou seja, são aqueles artistas que, com um pé na sepultura e outro na crítica social, conseguem tecer críticas afiadas e reflexões profundas, mesmo que de forma meio pessimista, como se tivessem tomado um chá de erva-doce misturado com melancolia.
A obra também se propõe a avaliar muitos autores que entraram na famosa "fase tardia": pense em grandes sanguessugas da literatura, como Samuel Beckett e Anton Tchekhov, que, acreditem, escreviam como se cada palavra pudesse ajudá-los a fugir da morte iminente (ou pelo menos da chatice). Said expõe que cada um desses autores, em sua veia criativa amadurecida, traz algo especial e, muitas vezes, doloroso para a literatura. É quase como se eles estivessem gritando: "Ei, jovens! Escutem o que temos a dizer antes que a gente expire por aqui!".
No decorrer das páginas, você vai notar a eloquência de Said em articular suas ideias, mas não se preocupe, ele também é humano e comete alguns escorregões, como todo velho rabugento que acha que tudo de novo é ruim. Ele questiona e reflete sobre a relação entre o passado e o presente, sempre com aquele toque de deboche que a gente adora. Afinal, como alguém pode não se sentir um pouco "tardio" ao ler um autor que viveu em outra época?
Spoilers? Bom, como "Estilo Tardio" não é uma novelinha cheia de reviravoltas, mas sim um ensaio sobre a reflexão que a vida e a arte oferecem, não se preocupe! Não vou revelar como Said termina, mas posso garantir que, ao final, você sairá pensando (ou não) sobre a sua própria jornada criativa e o impacto que ela pode ter. Então, pegue sua xícara de chá e mergulhe nesse mundo onde a arte e o tempo se entrelaçam como um par de meias desgastadas!
Em resumo, "Estilo Tardio" é um convite para aproveitar a sabedoria que vem com as rugas. Afinal, quem disse que envelhecer é só para ficar rabugento?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.