Resumo de Cinema para russos, cinema para soviéticos, de João Lanari Bo
Mergulhe na história do cinema soviético com 'Cinema para russos, cinema para soviéticos'. Entenda como a arte desafiou a censura e a propaganda.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos lá, cinéfilos e amantes da história, preparem-se para uma jornada que poderia ser chamada de "Como Fazer Cinema em Tempos de Frieza" - a obra Cinema para russos, cinema para soviéticos, de João Lanari Bo. Um verdadeiro passeio pelos altos e baixos do cinema soviético, mais emocionante do que qualquer filme de ação!
Primeiramente, nosso autor não está aqui para te dar apenas uma lista de filmes e diretores. Nope! Ele mergulha de cabeça na relação entre cinema e sociedade na Rússia, mostrando como essa arte foi usada como ferramenta de propaganda e controle social. Imagine um diretor gritando: "Atenção, todos para os cinemas! Temos um filme patriótico que vence qualquer blockbuster de Hollywood!" É, isso mesmo!
Bo analisa os primórdios do cinema na Rússia, desde as primeiras produções até o famoso período das guerras. É como assistir a um filme de época onde os figurantes são os próprios cineastas, todos tentando driblar a censura e agradar ao regime. De um lado, temos a Revolução de 1917, que trouxe um novo sopro ao cinema russo, com filmes que falavam sobre os sonhos da nova sociedade. Do outro, o regime stalinista, que transformou aquelas produções em verdadeiros panfletos, empurrando a imagem do líder soviético para a galera. Plot twist: ao invés de pipoca, o público tinha que engolir ideologia a rodo!
E falando em cineastas, prepare-se para conhecer figuras icônicas como Sergei Eisenstein e seu jeito de montar filmes que parece muito mais uma aula de filosofia do que um simples entretenimento. Instigante, não? O homem produzia cenas tão impactantes que a plateia saía do cinema pensando em revolução e não em como o protagonista ia ficar com a mocinha. O amor que se dane, o importante é fazer uma boa crítica ao capitalismo. E você achando que o mais complicado que tinha na sua vida era decidir entre doce ou salgado no cinema.
Mas não só de dor e sofrimento viveram os cineastas soviéticos! Bo também dá uma palinha sobre as comédias e os filmes mais leves, que eram como um raio de sol em um país nublado. Afinal, rir é uma válvula de escape, mesmo sob os olhares rigorosos de quem estava no poder. Então, temos que não só derramar lágrimas, mas também gargalhadas ao longo dessa história cinematográfica.
E, claro, se achou que acabou, fique preparado para um desfecho mais dramático que final de novela. O épico colapso da União Soviética fez com que o cinema precisasse se reinventar, como um personagem que se vê em uma crise de identidade após um rompimento. O autor nos mostra que, mesmo em tempos difíceis, a sétima arte sempre encontra um jeito de resistir e evoluir.
Ao final, Cinema para russos, cinema para soviéticos é como uma verdadeira aula de cinema e história, mas com muito mais drama, intriga e um toque de comédia. É impossível não sair do livro se sentindo um pouco mais sábio, mesmo que você só tenha entrado para saber como os russos faziam filmes. Spoiler: eles fizeram um bocado e, por sinal, muitos desses são bem bons!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.