Resumo de 120 dias de Sodoma: ou escola de libertinagem, de Marquês de Sade
Mergulhe em 120 Dias de Sodoma, a polêmica obra de Sade que desafia a moral com depravação e violência. Prepare-se para a provocação literária!
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para adentrar em um mundo onde a moralidade vai pra vala e a depravação é a única regra! 120 Dias de Sodoma, escrito pelo polêmico e sedutor Marquês de Sade, é uma obra que certamente deixa qualquer um com a sobrancelha levantada e uma expressão de "o que eu acabei de ler?" no rosto.
A narrativa gira em torno de quatro homens muito ricos - sim, eles são bem abastados, então já sabe que não vão estar preocupados com boletos! - que se reúnem em um castelo isolado. O que eles planejam fazer, você pergunta? Simples: realizar uma série de experiências de libertinagem ao longo de 120 dias. Isso mesmo, um mês e meio onde a única regra é que não existem regras. Não é à toa que Sade é conhecido como o poeta do pecado, ele realmente leva o lema ao pé da letra.
Os protagonistas são um bando de libertinos que, ao lado de uma horda de criadas e jovens (os "escravos" da história, porque Sade achava que a formalidade é para os fracos), vão se entregando a todo tipo de depravação. Sob a batuta de um dos homens, "O Duque", eles se propõem a coletar histórias de vida de seus "escravos" para então explorar suas fantasias e os destinos mais cruéis que alguém poderia imaginar. Aqui, amigo leitor, é spoiler total: você pode esperar uma profusão de cenários que estão mais para pesadelos do que para sonhos. Não se preocupe, detalhes gráficos são o ponto forte, então quem gosta de uma leitura cheia de "emoção" vai de encontrar nas páginas uma verdadeira revolução de horror e prazer.
À medida que a história avança, o clima de festa se transforma em algo mais sombrio. As experiências de libertinagem descambam para a violência, e Sade não hesita em descrever os piores aspectos da condição humana. É tudo um grande "se você achou que isso era arte, veja só o que eu vou fazer com a moral!". Essa provocação dá à obra uma aura de desafio ao leitor, que se vê confrontado com suas próprias tabus e limitações.
Sade consegue desferir críticas sociais enquanto nos apresenta um banquete de comportamento de violência e depravação. O que ele quer nos mostrar? Que a natureza humana é capaz de coisas incríveis - algumas das quais preferiríamos não saber! No fundo, parece que o marquês estava a dizer: "Se a vida é uma festa, então que seja a festa mais caótica de todas!".
Só para não deixar o leitor sem um resumo final - a obra não tem uma conclusão convencional e isso é um escândalo em si. Na verdade, ela termina de forma abrupta, como se o autor tivesse que esconder a obra, uma vez que o mesmo foi preso, e só Deus sabe o que ele escreveria a seguir!
Se você está preparado para desafiar suas crenças e mergulhar em um universo que extravasa tudo o que é considerado aceitável, 120 Dias de Sodoma é a leitura ideal - mas já avisei, é um passeio em um parque de diversões que nenhum parque de diversões gostaria de ter!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.