Resumo de Carol, de Patricia Highsmith
Mergulhe na trama intensa de Carol, onde amor e sociedade se entrelaçam em um emocionante drama dos anos 50. Descubra a luta por autenticidade nesta obra-prima.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Carol! Uma obra que tem tudo: amor, drama e um toque de sofisticação dos anos 50. Não se engane, a história não se resume a um simples romance entre duas mulheres, mas a uma deliciosa dança entre o desejo e a sociedade conservadora que, se pudesse, enviaria todos para o século passado!
Nos encontramos no cenário colorido de Nova York, onde a nossa protagonista, Therese Belivet, é uma jovem fotógrafa que, convenhamos, está um pouco perdida na vida e, especialmente, no que se refere a romances. Ela se vê trabalhando em uma loja de brinquedos - sim, porque a vida adulta não é nada fácil, e, aparentemente, vender bonecas é o melhor que ela consegue no momento. Isso até que aparece Carol Aird, uma diva de cabelo loiro perfeito e um glamour que faz a pavê da sua avó parecer uma banana amassada. Se o coração de Therese já estava em agonia, agora ele vai a mil por hora!
Parece que o destino deu uma mãozinha e arranjou um encontro marcante em um shopping, onde Therese se depara com Carol - que, aliás, está lá para comprar um presente de Natal (porque ninguém resiste a um bom presente, não é mesmo?). É amor à primeira vista, e não, desta vez não foi casual, foi quase uma balada de violinos! Carol está separando-se do marido, Harge, que, se é que você me entende, não é nada mais do que um clássico pau-mandado e representa toda a mesquinhez da sociedade da época.
E aqui vem o suculento enredo: enquanto o romance entre Therese e Carol floresce em meio a olhares furtivos e encontros secretamente marcados, também temos o ex-marido de Carol tentando manter suas garras bem fincadas e sua moralidade bem conservadora para cima da ex-esposa. Spoiler alert: isso acaba virando um grande problema, porque a sociedade dos anos 50 não estava exatamente pronta para relacionamentos que desafiam os padrões normais.
Conforme a trama avança, a relação entre as duas se aprofunda. Therese, que antes era uma jovem insegura, começa a se encontrar e tentar ser autenticamente quem é. Já Carol, trazendo um ar de Lady Macbeth, busca agir de forma impulsiva para ser livre, mas a liberdade tem um preço. E esse preço vem na forma de julgamento alheio e, claro, algumas lágrimas nos olhos.
Enfim, é um verdadeiro jogo de gato e rato onde o amor e o medo alternam-se. Há um clima de glamour e decadência, que traz à tona discussões sobre amor, identidade e o que realmente significa lutar por seus desejos em um mundo que, para variar, teima em ser um lugar limitativo e opressivo.
Aos que esperam um final de comédia romântica, se preparem para um desfecho que pode não ser exatamente o que você imaginou. A vida é cheia de reviravoltas, e Carol definitivamente não se isenta disso! Portanto, fique ligado, porque com certeza não é só mais um romance previsível.
Resumindo: Carol é uma reflexão brilhante (e um tanto trágica) sobre o amor e a sociedade, que nos ensina a importância de lutar por nossas verdades e a não ter medo de ser quem realmente somos. E lembre-se, sempre existe um cabeleireiro para fazer aqueles cabelos loiros brilharem como se estivessem em um comercial de shampoo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.