Resumo de É Golpe, Sim!: Terceiro Turno sem Urnas, o Ataque aos Direitos Sociais e o Entreguismo, de Adão Villaverde

Explore a análise afiada de Adão Villaverde em 'É Golpe, Sim!', que revela as armadilhas da política brasileira e o ataque aos direitos sociais.

Prepare-se para um passeio pelos labirintos tortuosos da política brasileira, guiado pela caneta afiada de Adão Villaverde em É Golpe, Sim!. Para quem ainda não se deu conta, o autor não deixa espaço para dúvida: se você achava que os problemas do Brasil se resolviam só na esquina da sua casa, adivinha? Temos um episódio digno de série de suspense, recheado de reviravoltas, e que não deve ser transmitido antes das 21h para não traumatizar as crianças.

Aqui, Villaverde apresenta a ideia de que o golpe de 2016 não foi apenas um evento isolado, mas parte de um plano maior, semelhante a um daqueles filmes de espionagem em que todos estão jogando xadrez enquanto você ainda tenta descobrir a regra do dominó. O autor desmantela a narrativa do "impeachment ético" e coloca as lentes do realismo crítico para analisar os desdobramentos políticos que levaram à atual crise dos direitos sociais.

Spoiler Alert: Sim, nós sabemos como acaba, mas o autor nos leva a investigar as causas e consequências desse desenrolar. Villaverde explora a ideia de um "Terceiro Turno", que, para quem não está familiarizado, é como aquele sabor de sorvete que você nunca quis, mas acabou experimentando porque todos na fila estavam pedindo. É a nossa realidade política vendida como "novidade" enquanto, na verdade, é só uma reedição da mesma receita azeda.

Ao longo das páginas, o autor traz à tona questões sobre o entreguismo econômico, mostrando como o Brasil se tornou um verdadeiro parque de diversões para os investidores estrangeiros, com brinquedos perigosos e algumas peças faltando (afinal, quem precisa de direitos sociais quando se pode ter um pouquinho de lucro, não é mesmo?).

Através de uma linguagem direta e, por vezes, cortante, Villaverde não hesita em criticar governos, partidos e até mesmo os próprios cidadãos que, de alguma forma, se acomodaram diante de tamanha tragédia. Uma espécie de "cuidado, você pode estar sentado em cima de uma bomba" que vale tanto para os politizados quanto para aqueles que pensam que o envolvimento em política é ir votar no domingo e torcer para que seu candidato não esteja envolvido em escândalos (spoiler: todos estão).

A obra também aborda a questão dos direitos sociais sendo atacados como se fossem um alvo em um jogo de tiro virtual, onde cada cartel monopolista parece se divertir à custa das conquistas históricas que, até bem pouco tempo atrás, eram vistas como inegociáveis. Villaverde vai fundo nesse tema, fazendo uma análise que poderia deixar qualquer sagu de mesa coçando as têmporas de tanta pressão.

Em conclusão, É Golpe, Sim! é um chamado para a consciência e a ação. Villaverde prova que a política não é um jogo de tabuleiro onde você pode simplesmente se levantar e ir embora quando a coisa fica difícil. É mais como um xadrez em que o rei pode ser derrubado e ainda assim, você pode não perceber que está jogando até que a campainha do carteiro toque e a conta de luz chegue. Portanto, fiquem atentos e preparem-se para um debate que, com certeza, vai fazer você repensar seu próximo café da manhã com a cara de quem acabou de descobrir que o pão está estragado.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.