Resumo de Política Social no Capitalismo Tardio, de Elaine Rossetti Behring

Explore as ironias e contradições das políticas sociais no Brasil em 'Política Social no Capitalismo Tardio'. Uma leitura crítica e divertida de Behring.

Quando falamos em Política Social no Capitalismo Tardio, estamos diante de um verdadeiro tratado de como a sociedade brasileira tenta se equilibrar em meio a uma montanha russa econômica e social que mais parece um parque de diversões abandonado. A autora, Elaine Rossetti Behring, nos apresenta uma análise crítica e irônica das políticas sociais que foram implementadas nas últimas décadas, enquanto a sociedade clama por mudanças. Você já imaginou que as reformas sociais fossem como um daqueles remédios que prometem milagres, mas que na verdade só fazem efeito em quem está vendendo? Pois é, aqui o papo é sério, mas a gente não vai deixar de dar umas risadas.

O livro se propõe a discutir a relação entre o capitalismo tardio e as políticas sociais, que, vamos ser francos, vivem um romance conturbado. De um lado, temos o capitalismo, sempre buscando mais lucro e menos empatia; do outro, as políticas sociais tentando de tudo para garantir um mínimo de dignidade à população. E nessa dança de valsa, a sociedade vai sendo arrastada, enquanto os políticos prometem o mundo em forma de programas sociais. Spoiler: nem sempre eles entregam o que prometem e muitas vezes esquecem as promessas na gaveta.

Behring nos faz refletir sobre as contradições presentes nas políticas sociais no Brasil, ressaltando que muitas vezes elas são mais uma forma de controle social do que realmente uma ajuda efetiva ao povo. A autora aponta que, enquanto aumentam as desigualdades sociais, o Estado, em vez de agir como um protetor, prefere vestir a camisa de "intermediário" e, por isso, a população acaba sendo a palhaça do picadeiro. A situação é tão crítica que parece que as políticas sociais são apenas curativos em feridas profundas, sem realmente tratar a causa do problema. A qualidade do atendimento social recebido? Um verdadeiro jogo de sorte.

Ao longo do livro, Behring discute a desigualdade social, as políticas de assistência, e o papel das instituições públicas nesse cenário caótico. A leitura nos mostra como o sistema se alimenta da vulnerabilidade da população e como as soluções propostas muitas vezes são apenas paliativas. A autora não se esquiva das críticas e apresenta sugestões para que as políticas sociais sejam mais efetivas, como um bom terapeuta que tenta fazer você entender que a solução não está em comprar um carro novo, mas sim em entender suas finanças.

Por último, o livro também aponta para a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre a participação da sociedade na formulação e na execução dessas políticas sociais, afinal, quem melhor para entender as dificuldades do povo do que o próprio povo? E, claro, Behring não deixa de fazer um apelo para que a transformação seja, de fato, uma verdadeira transformação social, onde a palavra "assistencialismo" se torne uma raridade. Então, se você está pronto para entender as nuances das políticas sociais e dar boas risadas com as ironias de um sistema que muitas vezes parece estar de brincadeira com a vida das pessoas, este livro é para você!

E lembre-se: se a vida te der limões, faça uma limonada. mas não esqueça de criticar o fornecedor dos limões.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.