Resumo de O Sagrado na história religiosa da humanidade, de Julien Ries
Mergulhe na obra de Julien Ries e descubra como diferentes culturas interpretam o sagrado e o profano. Um convite à reflexão sobre crenças e rituais.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se perguntou por que cargas d'água as pessoas se reúnem para discutir deuses, rituais e crenças que, a primeira vista, parecem um tanto bizarras, "O Sagrado na história religiosa da humanidade" é o livro certo para você. Julien Ries, um verdadeiro arqueólogo do sagrado, nos leva a uma jornada que revela como as diferentes culturas ao longo do tempo tentaram entender o que se passa além da vida cotidiana e, acredite, não é só uma questão de crer ou não crer, mas de interpretar a realidade de formas bem variadas.
Em suas páginas, Julien nos apresenta o conceito de sagrado, que varia de acordo com a cultura e a época. Imagine o sagrado como aquela festa de casamento que você não quer perder: algumas pessoas o vêem como um encontro com o divino, outras como um motivo para uma boa farra. A primeira parte do livro explora como o sagrado existe em todas as sociedades conhecidas, desde as tribos mais primordiais até as mega-cidades, passando por todas as invenções imagináveis (sim, incluindo o smartphone). E, é claro, não poderíamos deixar de mencionar as religiões organizadas, que são como o Netflix das crenças, com uma variedade de séries e temporadas.
Ries também nos leva a refletir sobre os rituais. Se você já pensou que qualquer comemoração não passa de um monte de pessoas comendo e bebendo sem parar, ele vem e te explica que cada detalhe tem uma história por trás. Os rituais, segundo ele, são produtos sociais que expressam o sagrado, como danças, cânticos e, papo reto, aquelas promessas impagáveis feitas durante o carnaval.
No segundo ato, o autor apresenta casos específicos, como o surgimento do monoteísmo, onde as pessoas passaram a adorar apenas um deus (e não um time de futebol). Aqui, somos convidados a entender como essa transição levou a um impacto profundo nas estruturas sociais e morais. Se antes você adorava vários deuses (um para cada necessidade), agora é preciso somente um - é quase como mudar de operadora de TV a cabo por causa dos filmes que oferece.
Sem contar que, ao longo do livro, Ries faz questão de destacar como o sagrado se relaciona com o profano. Eles são como irmãos que brigam, mas sempre acabam se entendendo. Esse é um ponto crucial, pois muitas vezes esquecemos que a vida não é só trabalho, mas sim que também encontramos sagrado nas pequenas coisas: seja na sua avó fazendo aquela receita que dá água na boca ou na música que não sai da sua cabeça.
E Spoiler Alert: não tem um final feliz ou "tudo azul" que se passa durante a leitura, porque a história do sagrado é uma batalha interminável. Cada época traz novos desafios, novas crenças e novas interpretações. No final das contas, o sagrado é como a moda: muda a cada estação e, às vezes, volta com tudo!
Em suma, "O Sagrado na história religiosa da humanidade" é uma leitura que promete não só te ensinar sobre o que é sagrado, mas também fazer você repensar suas próprias crenças e a forma como (ou se) você se relaciona com o sagrado. Prepare-se, porque este livro nos faz refletir sobre nossas escolhas e valores, enquanto nos convida a entender como a linha tênue entre o sagrado e o profano é moldada pelas sociedades que habitamos. Se você está em busca de autoconhecimento, filosofia e um pouco de humor, não pode deixar de conferir esta obra que é pura magia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.