Resumo de O Tempo das Tribos: O Declínio do Individualismo nas Sociedades de Massa, de Michel Maffesoli
Reflexões instigantes sobre o declínio do individualismo e o surgimento das tribos na sociedade moderna. Maffesoli provoca risadas e questionamentos!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você, assim como eu, já se sentiu um peixe fora d'água em meio a tantas selfies e atualizações do status da vida, então O Tempo das Tribos é o livro que vai te fazer pensar: "o que está acontecendo com a gente, meu Deus?". Neste clássico de Michel Maffesoli, o autor, que parece seu tio filósofo que sempre traz à tona conversas existenciais, faz uma análise perspicaz sobre como o individualismo foi para o espaço na era das sociedades de massa.
Maffesoli começa nossa reflexão ao apontar que vivemos um tempo onde a individualidade, antes tão celebrada, está dando lugar a grupos, tribos e afins. Isso mesmo, meu amigo! Adeus solidão, olá coletividade! Ele discute como, nas sociedades contemporâneas, a busca por pertencimento se tornou um desejo insaciável. Então, se você ainda está se perguntando por que sua amiga anda tão louca por grupos de WhatsApp e comunidades de Facebook, é isso: a cultura das tribos!
Um dos pontos mais interessantes (e, quem diria, engraçados) da obra é o modo como Maffesoli examina a estética das sociedades de massa. Ele argumenta que as tribos se formam não só por afinidades ideológicas, mas também por estéticas. Ou seja, parece que a galera decidiu que não só quer ser parte de algo, mas também quer se vestir igual, postar fotos iguais e até sentir a mesma vibe. É a festa da uniformidade disfarçada de diversidade!
E aqui vai um spoiler (ou não, depende do seu nível de interesse): Maffesoli sugere que o declínio do individualismo não é todo 'mau'! Ele aponta que, ao nos unirmos a grupos (pode ser a torcida do seu time ou aquele clique de amigos) podemos encontrar apoio emocional e um sentido de identidade que a vida moderna, com suas pressões e solidão, muitas vezes não oferece. Então, você pode reclamar das 500 mensagens do grupo sobre o que jantar, mas pondere: é melhor do que estar sozinho, não é mesmo?
Continuando a jornada cultural sob a batuta de Maffesoli, ele explora as dinâmicas sociais que emergem dessas tribos. O autor fala sobre a importância das relações afetivas e como as ligações emocionais estão se moldando em um espaço social onde o 'eu' é ofuscado pelo 'nós'. Ou seja, se a sua mãe sempre disse que "sozinhos somos fracos", Maffesoli vem só corroborar a ideia dela, com toda uma pesquisa e teoria por trás!
E como o bom filósofo que é, ele não para por aí. Maffesoli menciona a crítica ao consumismo, afirmando que enquanto as sociedades de massa promovem a ideia do 'ter', as tribos estão mais preocupadas com o 'ser'. Ou seja, é a luta pela essência em meio aos shoppings e àquilo tudo que nos é oferecido nas propagandas. Em resumo, ele está de olho na felicidade expressa em conexões, não em cadáveres de células de estoque, que somos impostos pela sociedade consumista.
Por fim, a obra nos convida a refletir sobre o que realmente somos e o que desejamos ser. Nessa dança entre o individual e o coletivo, fica a pergunta essencial: seremos mais felizes juntos, ou será que ainda precisamos de um tempinho a sós para apreciar a nossa própria companhia? Maffesoli que se cuide, porque esse debate não vai acabar tão cedo!
Então, se você está buscando uma leitura que te faça rir, pensar e, quem sabe, até repensar suas relações sociais, O Tempo das Tribos é uma pedida certeira. Prepare-se para questionar tudo que você achava que sabia sobre individualidade e coletividade!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.