Resumo de Manual de jornalismo para rádio, tv e novas mídias, de Heródoto Barbeiro

Mergulhe no universo do jornalismo moderno com o Manual de Heródoto Barbeiro. Entenda a ética, as novas mídias e como se destacar na reportagem.

Se você achava que o jornalismo se resumia a um caderno amarelado e que a única forma de informação era atravessar a rua em busca do "papo" do tio da bicicleta, Manual de Jornalismo para Rádio, TV e Novas Mídias, de Heródoto Barbeiro, vem com um megafone e um outdoor convidando você a dar uma olhada mais moderna na profissão.

Primeiramente, vamos falar sobre o que é jornalismo. Na visão do mestre Barbeiro, é bem mais que ficar ouvindo fofocas no café da manhã; trata-se de um conjunto de habilidades e técnicas que envolve pesquisa, apuração e, claro, saber fazer a pergunta certa - e não aquela que parece mais uma entidade mística. O livro apresenta um panorama dos principais veículos de comunicação, desde a boa e velha rádio, passando pela TV e finalmente aterrissando nas novas mídias que, sejamos sinceros, poderiam ser um capítulo à parte só para os memes.

O autor se joga logo na parte prática e ensina como você pode fazer uma boa reportagem. Ele saca que o jornalista deve ser quase um Sherlock Holmes, mas sem o chapéu. Aqui, Barbeiro destaca a importância de investigar, ouvir e, principalmente, verificar a fonte - nada de sair espalhando "fofoca do bem", hein! E para você que sonha em ser consideravelmente famoso, ele dá dicas sobre como se portar na frente das câmeras. Spoiler: não é só aparecer de pijama como fazer TikTok em casa!

Outro ponto alto desta obra é a atenção dada às novas mídias. No mundo das hashtags e cliques, Barbeiro faz uma crítica à superficialidade das informações e dá um puxão de orelha em quem acha que só porque postou uma foto bonitinha está fazendo jornalismo. Nessa onda de redes sociais, somos todos editores, redatores e repórteres! Ele fala sobre a responsabilidade e os desafios que essas plataformas trazem, porque vamos ser sinceros, uma imagem pode valer mais que mil palavras, mas uma foto mal feita pode te render mil risadas (e não do tipo que você deseja).

Adentrando a realidade enfrentada por quem trabalha na área, o autor aborda as diferentes linguagens e a necessidade da adaptação. Ele defende a ideia de que um bom jornalista precisa ter jogo de cintura; ao contrário daqueles que vão ao shopping e não conseguem decidir entre chocolate ou baunilha, aqui é preciso saber lidar com a diversidade das mídias.

E, por último, mas não menos importante, alguém precisa falar sobre ética no jornalismo. Barbeiro faz um apanhado das diretrizes éticas e morais que devem guiar a profissão. Ele alerta que, mesmo com todas as novas tecnologias, a verdade não deve ser sacrificada no altar da audiência! Portanto, cuidado! Se você é do tipo que acredita que "gostou, compartilhou, é verdade", melhor dar uma lida básica no capítulo sobre ética jornalística.

Com uma escrita leve e bem humorada, o Manual de jornalismo para rádio, TV e novas mídias é aquele guia prático para quem quer ser o próximo "dono da verdade" (ou pelo menos do canal de notícias mais assistido da praça). Assim, você também poderá se tornar o repórter mais queridinho, ou pelo menos tentar, sem esquecer que a busca pela informação precisa ser sempre feita com responsabilidade e um bom toque de estilo - porque, convenhamos, até o melhor jornalista não dá conta de tudo sozinho.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.