Resumo de Sempre Pode Piorar Ou A Arte De Ser Infeliz, de Paul Watzlawick
Entenda os ensinamentos de Paul Watzlawick em 'Sempre Pode Piorar' e aprenda a arte de ser infeliz com humor e psicologia.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já pensou que a vida estava tão chata que seria mais emocionante se pegasse uma guinada para o patético, então você provavelmente deve estar se sentindo muito identificado com Sempre Pode Piorar ou A Arte de Ser Infeliz, do mestre da comunicação e da psicologia Paul Watzlawick. Este livro é uma verdadeira obra-prima da autodepreciação, onde o autor toma a liberdade de nos convencer de que a gente poderia estar no fundo do poço, mas que, c'mon, sempre pode piorar. Spoiler: ele está certo!
Watzlawick fala sobre a dança da reclamação, aquela coreografia clássica que todos nós já fizemos pelo menos uma vez - ou por mês, se você é brasileiro. Ele nos mostra que ter uma visão negativa da vida não é apenas uma tendência, mas um verdadeiro esporte. E, ao invés de darmos um basta nisso, acabamos nos afundando ainda mais no nosso próprio lodo existencial. O autor é como um louco otimista, mas de uma forma bem cínica, nos lembrando que, se quisermos, podemos sempre evoluir na nossa arte de ser infeliz.
O grande trunfo do livro é que Watzlawick não simplesmente nos chama de infelizes e manda procurar terapia. Ele apresenta a insatisfação como um verdadeiro culto, com rituais, cerimônias e toda uma filosofia que nos ensina a ser expert no fracasso. Lembra de quando você se sentiu feliz por um segundo? Pois é, ele vai identificar esse momento e explicar como você pode reverter isso em uma razão para se lamentar eternamente. Ótima ideia!
O autor também fala sobre as armadilhas da comunicação, onde não apenas o que você diz importa, mas como você diz e, pasmem, o que você não diz! Ou seja, se você já ficou um tempão pensando em como seria a sua vida se você pudesse simplesmente calar a boca e ser feliz, já sabe: essa não é uma opção válida!
A obra é repleta de exemplos práticos e esquetes que nos fazem rir (ou chorar, dependendo do seu nível de pessimismo). E se você está pensando que Watzlawick só está fazendo piada com a infelicidade, ele traz também conceitos da psicologia - porque nada diz "eu me importo" como uma palavra complicada que você não sabe o significado. Afinal, quem precisa de felicidade quando se pode ter um vocabulário rico e complexo?
E não se preocupem, spoilers não vão estragar a diversão aqui! O autor não tem medo de desvendar as ilusões do otimismo, mostrando que a felicidade é como um ônibus que sempre passa sem você e que, se você estiver esperando um novo ciclo de esperança, pode ter certeza de que ele não está no mapa.
Portanto, se você quer aprender a ser um verdadeiro mestre na arte da insatisfação, a obra de Watzlawick é seu manual prático de como transformar seu cotidiano em um espetáculo de angústia e reclames! E lembre-se: nunca deixe de lado a possibilidade que a sua vida pode sempre piorar, porque essa é a verdadeira essência da arte de ser infeliz.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.