Resumo de Meia-noite, Viena: Um romance epistolar, de Bernardo Ferrara

Em Meia-noite, Viena, descubra um romance epistolar entre Mira e Rafael. Uma jornada emocional que ensina sobre amor à distância e a arte das cartas.

Se você sempre teve curiosidade sobre o que acontece quando cartas e romances se encontram à meia-noite em Viena (sim, sou dramático), então Meia-noite, Viena: Um romance epistolar é o livro que você não sabia que precisava na sua estante. Bernardo Ferrara nos presenteia com uma trama que, acreditem, é mais quente que os bolinhos de maçã que você provavelmente vai comer depois de ler.

A história gira em torno de Mira e Rafael, dois jovens de corações apaixonados e plenos de sonhos, mas que moram em mundos completamente diferentes. Enquanto Mira se vê em meio à rotina da vida em Viena - que, vamos ser sinceros, poderia muito bem ser usada como cenário de uma ópera, com uma pitada de drama e exigências românticas - Rafael está lá no Brasil, lutando contra as marés do dia a dia e as enchentes de e-mails que a vida moderna nos joga. A comunicação entre eles é feita principalmente por cartas, ou seja, o que poderia ser um relato rápido se transforma em um verdadeiro desafio de expressão. E, claro, sempre há um "que" de expectativa na entrega dessas correspondências, tipo espera do próximo episódio da sua série favorita.

A trama se desenrola em um jogo de ausências e presenças*, onde o tempo e a distância são os vilões maiores da história - daquele tipo que faz você querer gritar: "Por que você não vai lá e a conquista de vez, rapaz!". Juntos, eles exploram seus sentimentos, revelando suas inseguranças e esperanças, enquanto a cidade de Viena se torna um pano de fundo de uma beleza quase poética.

E, meus amigos, quem não ama um bom drama epistolar? É como se Shakespeare tivesse decidido dar uma chance ao Instagram. As cartas revelam tudo, desde o que há de mais prosaico até os mais profundos dilemas emocionais. É um verdadeiro desfile de sentimentos - daquele estilo bem adolescente, mas que, convenhamos, todos nós já passamos.

A parte mais interessante disso tudo é que o autor brinca com a ideia do que as pessoas realmente dizem e o que elas querem dizer. Você já notou como algumas cartas são recheadas de metáforas e algumas mais diretas que uma mensagem WhatsApp, não? Ferrara apresenta essa dualidade entre a arte de escrever e a sinceridade que vai na contramão do romantismo epistolar.

Agora, um aviso de spoiler: não se preocupe, não vou revelar o final, mas fique preparado para uma jornada que mescla momentos de riso e lágrimas - um verdadeiro samba de roda emocional! A relação deles se intensifica e os dois precisam enfrentar a realidade do que realmente significa amar alguém à distância. A tensão é palpável e você vai querer torcer para que eles consigam "dar um jeito" nesse game over chamado distância.

Ao fim, Meia-noite, Viena não é apenas uma história sobre amor, mas uma reflexão sobre como nos conectamos com os outros, mesmo quando o mundo parece um lugar grande e isolante. Ferrara nos lembra que, mesmo em meio às cartas não entregues e os sentimentos mal interpretados, o amor pode florescer - ou pelo menos nos deixar com um clima literário quentinho no coração.

Então, se você está a fim de um romance que não é apenas uma leitura leve, mas também uma dose de poesia e emoção, abra as páginas de Meia-noite, Viena e prepare-se para rir, chorar e, quem sabe, até a escrever uma carta de amor!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.