Resumo de Relação Dos Festejos, Que À Feliz Acclamação do Muito Alto, Muito Poderoso, e Fidelíssimo Senhor D. João VI, de Bernardo Avellino Ferreira e Souza
Mergulhe nas extravagâncias da aclamação de D. João VI em 'Relação Dos Festejos'. Ria e aprenda sobre as festas que marcaram a era do rei.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a Folha de São Paulo tem uma seção de cultura riquíssima, espere só até você descobrir o que rolava nas festas para aclamação do nosso querido D. João VI. O livro Relação Dos Festejos é praticamente o Snapchat da época, mostrando como o bonitão, Rei do Reino Unido de Portugal e do Brasil (sim, é uma baita responsa), foi celebrado em grande estilo. Prepare-se para uma verdadeira viagem no tempo!
Bernardo Avellino Ferreira e Souza, o autor que não deixa ninguém escapar de suas observações afiadíssimas e, claro, humor característico, nos apresenta um relato que não só documenta, mas também cheia de pompa e circunstância, a glamourosa festa que teve a missão de aclamar D. João VI. O rei, que acabava de chegar ao Brasil e já se achava o próprio showman, teve sua aclamação cercada de festividades e atos sociais que fariam até os mais abastados dos foliões da atualidade ficarem com inveja!
O autor detalha os festejos em questão com tanta magnificência que você quase consegue ouvir a música da banda que estava tocando em meio ao brilho das fogueiras e aos aplausos da multidão, que gritava "Viva o Rei!" como se não houvesse mais amanhã. O livro relata as cerimônias, os bailes, as passagens de suas majestades pelos pontos principais da cidade, e até mesmo as bênçãos das autoridades religiosas da época. Sim, tudo isso deixa claro que, na era do D. João VI, não tinha espaço para um "pula-pula" no aniversário do vizinho!
Spoiler: Não é de surpreender que, a partir do calor da aclamação, o povo já estivesse bastante familiarizado (ou exageradamente animado) com a figura real. A obra revela uma era em que ser monarca era praticamente um reality show, com câmeras de todos os lados, ou melhor, artistas e poetas que faziam as vezes de paparazzi. Todo esse fru-fru, claro, tinha seu lado cultural, mas confesso que certos detalhes da vida de festas nos fazem rir, pois, por mais que sejamos fãs de festinhas, não dá pra negar que existia um tantinho de exagero.
Ah, e vale lembrar que a linguagem e as convenções sociais da época eram um verdadeiro "frescurismo". As palavras usadas por Ferreira e Souza podem soar um pouco diferentes para os ouvidos modernos, mas garanto que isso acrescenta um toque de comédia à narração. Ele coloca muita pompa até mesmo nas coisas mais simples, como uma decoração de arcos florais que pareciam ter sido inspirados por um desfile de escola de samba em um dia de final de campeonato.
Resumindo, Relação Dos Festejos é uma deliciosa crônica de uma época em que o nacionalismo estava em alta e em que as festas não eram apenas festas: eram verdadeiros espetáculos para mostrar quem era o chefão do pedaço. Portanto, se você está a fim de entender como se dá a aclamação de um rei, com todas as suas extravagâncias, e ainda dar boas risadas das pompas e circunstâncias à moda antiga, esse livro é uma excelente pedida! Mergulhe nessa leitura e prepare-se para rir e aprender com as festividades que dias melhores pareciam prometer.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.