Resumo de Arte de Furtar, Espelho de Enganos, Theatro de Verdades, Mostrador de Horas Minguadas, Gazua Geral Dos Reynos de Portugal: Offerecida A Elrey Nosso Senhor D. João IV, Composta no Ann
Resumo de Arte de Furtar, Espelho de Enganos, Theatro de Verdades, Mostrador de Horas Minguadas, Gazua Geral Dos Reynos de Portugal: Offerecida A Elrey Nosso Senhor D. João IV, Composta no Anno de 1652, de António Vieira
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se, caro leitor, para uma viagem ao século XVII! Vamos desvendar os mistérios de "Arte de Furtar" e seus irmãos promissores no título, todos englobados na obra do extraordinário António Vieira. E, como um bom espetáculo, isso aqui tem bastante drama, comédia e reflexões que fariam até Shakespeare repensar sua vida!
Primeiro, é preciso entender que essa obra é, na verdade, uma compilação de ensaios e reflexões de Vieira. Um verdadeiro "theatro de verdades", onde o autor tenta iluminar tudo que é enganoso e duvidoso na sociedade portuguesa da época. Com uma narrativa recheada de ironia e estratégias eloquentes, ele vai desconstruindo os "enganos" em que a sociedade teima em se enredar. Prepare a pipoca, que a crítica social está apenas começando!
O título "Arte de Furtar" traz à tona a astúcia dos ladrões - mas não se deixe enganar: Vieira não está aqui para dar dicas de como roubar um banco! Ele quer mostrar como as pessoas estão constantemente "fugindo" de suas responsabilidades e buscando artifícios para se esquivar da verdade. Quer um exemplo? Imagine aquele seu amigo que adora dar uma desculpa esfarrapada quando chega atrasado em qualquer lugar-é mais ou menos isso.
Avançando na narrativa, encontramos o "Espelho de Enganos", que reflete as ilusões e as hipocrisias da sociedade. Vieira faz questão de frisar que, assim como um espelho, as aparências podem enganar. Aqui, ele critica a autoimagem distorcida que reinava entre os nobres e a hipocrisia da moral da época. Vai me dizer que você nunca conheceu alguém que se achava a última bolacha do pacote, mas, na verdade, estava mais para um biscoito quebrado?
Seguimos para o "Mostrador de Horas Minguadas". Aqui, Vieira traz um tema mais sombrio: a passagem do tempo e como devemos aproveitá-lo. Ele nos lembra que as horas estão sempre à mercê da nossa inatividade. Ou seja, não adianta só se lamentar pela vida perdida se você não levantar do sofá e ir à luta! Spoiler: o tempo não espera por ninguém, e nem a sua procrastinação será suficiente para mudar isso.
Por último, a "Gazua Geral dos Reynos de Portugal" é a cereja do bolo dessa obra multifacetada! Vieira utiliza essa parte para discutir as questões políticas e sociais que assolavam Portugal na época. Uma verdadeira chave mestra que revela as tramas e as redes de poder. É como um roubo, mas do conhecimento e da verdade, com uma pitada de atividades clandestinas.
No geral, António Vieira nos entrega uma obra que se propõe a ser um verdadeiro escândalo da consciencialização. Ele não está simplesmente avisando a elite portuguesa; está dando a eles um empurrãozinho (ou uma rasteira) na hora de refletir sobre suas vidas. Vamos, é hora de encarar o espelho e parar de se enganar!
E aí está, sem muitas firulas e com bastante ironia, o resumo dessa obra que, embora pareça um pouco longa, é cheia de insights valiosos. Não se esqueça: não existe arte sem um pouco de astúcia, e esse é o verdadeiro manto das "verdades".
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.