Resumo de Vanguarda e cosmopolitismo: Oliverio Girondo e Oswald de Andrade, de Jorge Schwartz
Mergulhe na exploração da vanguarda na literatura latino-americana com Oliverio Girondo e Oswald de Andrade. Uma análise que vai além da superfície.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está pronto para uma dose de literatura moderna e quer saber quais eram as ideias que pairavam nas cabeças dos vanguardistas, prepare-se, porque Jorge Schwartz mergulha fundo na relação entre dois monstros sagrados da literatura: Oliverio Girondo e Oswald de Andrade. E, olha, se você pensou que esses caras eram só poetas em busca de referências estrangeiras para mostrar que eram descolados, está muito enganado! Eles eram puro conteúdo e nunca esqueceram suas raízes culturais, mesmo com os olhos voltados para o mundo.
Neste livro, Schwartz faz uma análise que vai além do superficial. Ele nos apresenta os contextos históricos, sociais e culturais que moldaram as produções desses autores (inclusive aquele famoso Modernismo brasileiro). Aqui, a vanguarda não é só uma palavra muito bonita para embelezar a conversa, mas sim um movimento que se manifestou em várias camadas da sociedade, como uma cebola (mas sem as lágrimas, é claro).
A obra destaca que Oswald de Andrade, com seu famoso "Manifesto Antropofágico", não estava só cozinhando receitas literárias. Ele procurava devorar a cultura europeia e recriá-la com um tempero bem brasileiro. Já Oliverio Girondo, por sua vez, chegava com uma pegada mais cosmopolita. O autor se deixou influenciar pelo modernismo e pelo surrealismo, injetando uma vida nova na poesia em língua espanhola. Schwartz revela como Girondo e Andrade estabeleceram diálogos que, mesmo à distância (vamos lembrar que um é argentino e o outro é brasileiro!), fizeram com que suas ideias se cruzassem e se fundissem, criando uma espécie de "fusion cuisine" literária.
E aqui vem o spoiler: no final das contas, tanto Girondo quanto Andrade, mesmo em suas diferenças, foram impulsionados pela vontade de renovação e pela busca incessante por uma identidade cultural. Olha, quem não se identificou com isso em algum momento da vida, não é mesmo?
Além disso, Schwartz não economiza nas análises, mostrando como esses autores não eram só vanguardistas - eles eram revolucionários. Enquanto outros apenas falavam, eles fizeram e experimentaram. A obra também evidencia a crítica social e a ironia que permeiam a escrita desses dois, que transcendiam as normas convencionais da época. Eles colocaram a literatura em um divã e ficaram fazendo terapia até descobrir suas verdades internas!
Em suma, "Vanguarda e cosmopolitismo" é um prato cheio para quem quer entender um pouco mais sobre a relação entre a literatura, a identidade e a modernidade na América Latina. Irresistível, né? Então, se você está em busca de um adeptos da vanguarda, como diria Schwartz, essa leitura é "pecado" e você não vai querer perder essa viagem!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.