Resumo de O design do dia a dia, de Donald A. Norman

Mergulhe na crítica perspicaz de Donald A. Norman sobre o design cotidiano e descubra como ele pode transformar sua vida ou torná-la uma frustração.

Se você já tentou abrir uma embalagem de pão sem brigar com ela ou se atormentou tentando entender por que seu micro-ondas parece ter sido projetado por um alienígena, O design do dia a dia é o livro que você não sabia que precisava! Escrito pelo guru do design e da usabilidade, Donald A. Norman, essa obra é uma verdadeira reflexão sobre como as coisas ao nosso redor funcionam (ou não funcionam) e como, em geral, somos vítimas do design mal feito que está à espreita nas nossas vidas cotidianas.

Norman começa sua jornada explorando o design sob uma luz crítica, mostrando que, apesar de estarmos cercados por objetos e ferramentas com as mais diversas funções, nem sempre eles estão lá para facilitar nossas vidas. Na verdade, muitas vezes são mais como armadilhas modernas! Ele apresenta casos de design horrível, onde a praticidade parece ter tirado férias e as frustrações do usuário são levadas ao limite. Sim, isso acontece mesmo com funções que deveriam ser intuitivas, como abrir a porta do banheiro que parece que foi projetada por alguém que nunca viu uma maçaneta na vida.

Ao longo do livro, Norman nos ensina sobre a importância do design centrado no usuário. Em bom português, isso é o oposto de ficar tentando adivinhar o que as pessoas querem e, em vez disso, realmente ouvir o que elas precisam. Se você acredita que seu celular deveria ter um botão que não parece ter sido criado durante a Revolução Industrial, saiba que você está na linha do pensamento de Norman. Ele defende que o design deve ser uma experiência que contempla a usabilidade, o conforto e a, claro, a emoção do usuário. E quando o design funciona bem, é como mágica. Quando não funciona, bem, é como pegar uma varinha mágica quebrada e esperar que ela faça alguma coisa.

Vamos falar das regras do design que Norman detalha! A primeira delas é a chamada "visibilidade", que, basicamente, implica que, se você não consegue ver o que um objeto faz, pode esperar problemas (como tentar descobrir onde o último pedaço de pizza foi parar). Em seguida, vem o conceito de feedback, que significa que os objetos devem nos contar, de alguma maneira, que estão funcionando. Se o seu eletrodoméstico não piscar uma luz quando você aperta um botão, você pode acabar pensando que o forro da sua blusa é um novo modelo de máquina de lavar.

Chegamos aos exemplos práticos! Norman usa situações do dia a dia - como abrir uma caixa de fósforos ou ajustar a temperatura do chuveiro - para ilustrar como o design pode simplificar ou complicar nossa existência. Ele até menciona a famosa história do "crachá" que cai do bolso, que mostra que um design mal planejado pode resultar em humilhações comunitárias.

O autor presenteia o leitor com questões filosóficas sobre a estética. Ele questiona o que realmente significa um bom design: é apenas um detalhe bonito ou é sobre a funcionalidade? Aqui está um spoiler: a resposta é uma mistura dos dois! E, portanto, o que fica claro é que os designers têm uma grande responsabilidade nas mãos (e, sinceramente, falta de juízo, às vezes).

Norman conclui seu raciocínio apresentando um povo que luta contra o design que não respeita o ser humano, gastando mais tempo tentando entender como as coisas funcionam do que realmente usando. Ou seja, no final das contas, o autor quer que pensemos e repensemos, sempre, quando olharmos ao nosso redor. Porque, no fundo, o design do dia a dia pode ser o solucionador da nossa vida - ou o responsável pelas nossas maiores frustrações!

Em resumo, O design do dia a dia é mais do que uma crítica; é um chamado à ação para que projetistas, consumidores e todos nós possamos buscar mais de nossos objetos e ambientes. E se você pode evitar a batalha diária com o seu micro-ondas, por que não?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.