Resumo de Branca de Neve e Zangado, de Eduardo Moreira

Mergulhe na divertida reinterpretação de Branca de Neve e Zangado, onde humor e crítica social se entrelaçam na clássica história de amor e intriga.

Ah, Branca de Neve e Zangado! Uma obra que nos apresenta a famosa história da princesa com uma pele tão branca que poderia ser confundida com um papel A4, e do anão que, coitado, é tão rabugento quanto um avô tirando a dentadura para descansar. Aqui, a narrativa ganha uma nova roupagem e, por que não, um toque de bom humor.

A história começa com a nossa querida Branca de Neve, que é a definição de beleza. Ela vive com a madrasta, a Rainha Má, uma mulher que não sabe o que é humildade e que se acha a mais bela do pedaço - aquele tipo de pessoa que se olha no espelho e diz: "Olá, deusa!" A madrasta, obcecada com um espelho mágico (que, convenhamos, poderia ser um case de ex-namorado), faz todas aquelas perguntas do tipo "Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?". E a resposta, ah, a resposta é o que vemos nas redes sociais: "Não, querida!"

Como toda boa história que envolve inveja, aqui não poderia faltar uma dose bem servida de ciúmes e tentativas de assassinato. A Rainha Má manda um caçador que, ao invés de fazer o trabalho sujo, acaba se apaixonando por Branca de Neve. Rola até uma clássica frase de filme romântico, mas, adivinha? O caçador é um frouxo, libera a princesa e, pronto, ela se embrenha no bosque como se fosse o início de um reality show de sobrevivência.

E é nesse bosque maravilhoso que a Branca de Neve encontra uma cabana onde habitam os setezinhos anões. Entre eles está o nosso amigo Zangado, que parece ter saído direto de um dia de estresse no trabalho. Os anões, que claramente se esqueceram de ler o manual de boas maneiras, acolhem Branca e, em troca, ela se torna a faxineira do lugar. Sim, minha gente, porque só na história de conto de fadas a heroína vira empregada!

Pode-se dizer que a convivência não é fácil. Imagina só, sete anões cada um com seu jeito peculiar e os problemas do dia a dia: um que exagera na interação social e fala demais, outro que vive reclamando da vida, e é claro, o Zangado, que deve ser o responsável por muitas piadas sobre mau humor. Mas no meio dessa bagunça, Branca de Neve é o laço que une a turma, como a Netflix une os casais nas noites frias.

Spoiler alert: a continuidade da história tem um final inesperado. A Rainha Má, utilizando de tecnologias avançadas da época, como maçã envenenada e truques de ilusionismo, tenta eliminar a concorrência. Mas, gente, o que esperar de uma mulher que precisa de um espelho para saber se está bonita ou não? É claro que ela vai acabar sendo punida.

No desfecho, os anões e a Branca de Neve entram numa luta épica (se é que você pode chamar de "épica" uma briga entre pessoas do tamanho de um sofá). E, como qualquer conto de fadas que se preze, a história termina com um beijo do príncipe encantado que, no fundo, só estava ali por conta da fama de ser o paquerador da vez.

Portanto, Branca de Neve e Zangado de Eduardo Moreira é uma narrativa que resgata a essência original da história, mas dá aquele toque de humor e crítica social para que a gente não passe apenas batido pelas páginas. A obra diverte, faz rir e, acima de tudo, nos lembra que até as mais belas princesas podem ser vítimas de intrigas familiares e que ter um amigo rabugento pode ser fundamental para equilibrar o clima da casa. E no final, fica a lição: nunca confie em maçãs oferecidas por estranhas!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.