Resumo de Espinosa e o problema da expressão, de Gilles Deleuze
Mergulhe na obra de Deleuze sobre Espinosa e descubra como a expressão molda nossas emoções e conexões com o mundo e com os outros.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para mergulhar em um mundo filosófico onde Espinosa se torna o protagonista de um drama existencial que até roteirista de novela das oito ficaria com inveja! Neste livro, Gilles Deleuze nos convida a explorar a vida e a obra deste filósofo holandês que, se fosse vivo hoje, provavelmente teria um perfil quadrado no Instagram postando frases profundas e fotos de natureza.
Deleuze começa apresentando Espinosa como um pensador que, longe do estereótipo do filósofo rabugento, via o mundo com uma visão de totalidade e conexão. Espinosa acreditava que tudo está interligado - como um grande Facebook antes de existir o Facebook. Ele propôs que Deus e a Natureza eram a mesma coisa (na verdade, ele estava dizendo que, se você consegue ver uma árvore, está vendo Deus! Imagina a confusão na hora de pagar as contas no fim do mês!).
Um dos grandes mergulhos de Deleuze é o conceito de expressão. O autor não se contenta apenas em discutir o que Espinosa escreveu, mas também como ele expressava suas ideias. Para ele, expressar não é só falar ou escrever; é algo que envolve ação, afetos e modos de ser. Então, da próxima vez que você falar sobre sua semana com um amigo, lembre-se: você também está expressando a essência de quem você é!
Deleuze também expõe a questão da emoção e como ela influencia nossas ações e expressões. Para Espinosa, os afetos - que, para os menos íntimos da filosofia, são basicamente as emoções - têm um papel fundamental na configuração do nosso ser. Você já parou para pensar que a raiva que você sente ao ver seu ex em uma foto feliz poderia ser uma maneira de expressar sua essência? Pois então, Espinosa está lá, de olhos abertos, pensando: "Isso é você, baby!"
E, como se não bastasse, a obra traz à tona o famoso ético materialismo de Espinosa, definindo uma ética que permite viver em harmonia com a natureza, os outros e consigo mesmo. Espinosa se coloca como um defensor do prazer, no sentido de que viver bem é uma forma de expressar a própria essência, fazendo valer as pequenas alegrias da vida, como devorar aquele pedaço de torta de chocolate sem culpa!
Agora, aqui vem o spoiler: no final, Deleuze nos mostra que a verdadeira expressão do ser humano é atingir um estado de conexão, onde o indivíduo não está isolado, mas sim parte de uma grande teia interligada; uma visão muito otimista - e talvez um pouco idealista - que nos planta a ideia de que podemos, sim, ser parte de algo maior, desde que deixemos de lado os egoísmos.
Para encerrar, "Espinosa e o problema da expressão" não é apenas um livro sobre filosofia, mas é, sem dúvida, um convite a refletir sobre como expomos nossas verdades e emoções neste grande palco da vida. E lembre-se: se a vida te der limões, faça uma limonada, mas expressando toda a sua essência!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.