Resumo de O Rei da Vela, de Oswald de Andrade
Mergulhe na crítica social de O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, e descubra como a ambição e o poder moldam relações na sociedade brasileira.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O Rei da Vela, uma obra-prima do nosso querido Oswald de Andrade, que, se não fosse por essa peça, muito provavelmente estaria apenas lidando com as velas de aniversário em vez de ser a estrela do modernismo brasileiro! Escrevendo um texto que é mais uma crítica social do que uma simples dramaturgia, ele nos apresenta um espetáculo que, além de divertido, é um verdadeiro tapa na cara da elite brasileira. Então, prepare-se, porque a história é cheia de ação, intrigas e mais reviravoltas do que uma novela das oito.
A trama gira em torno de Joaquim (não confunda com aquele entre os amigos do WhatsApp), um homem que se autodenomina "rei", mais especificamente, o "Rei da Vela". Este sujeito tem uma relação super problemática com as mulheres e, claro, com a riqueza. O personagem não hesita em fazer de tudo para conquistar o seu lugar ao sol, mesmo que isso signifique usar suas velas - e não falo daquelas que você usa para criar um clima romântico na sala! Ele se movimenta entre os altos e baixos da sociedade paulista, tentando ganhar ainda mais dinheiro e poder, porque "ser rei" é só uma questão de visão empresarial, não é mesmo?
Oswald nos apresenta uma sociedade em que as relações de poder são tão frágeis quanto uma vela em dia de vento. Através de personagens como Lúcia, a mulher que vive se permitindo ser manipulada e Alberto, o amigo que adora um plot twist de traição, a peça descortina todo um cenário de relações sociais que muitas vezes escorregam nos próprios valores que tentam representar. Aqui, as tiradas de humor são tão afiadas que poderiam até cortar as velas!
E os diálogos? Ah, os diálogos são épicos! Cheios de críticas à hipocrisia e à ambição desenfreada, eles fazem você rir e refletir ao mesmo tempo. Oswald não se faz de rogado e usa a linguagem popular, cheia de gírias e expressões do cotidiano, para conectar o público com a realidade da época - e, pasmem, ainda se aplica nos dias de hoje!
Agora, avisando que temos alguns spoilers pela frente, segure-se na cadeira! No clímax da história, Joaquim acaba sendo desmascarado. O 'rei' que se achava invencível, vai para o fundo do poço quando suas verdadeiras intenções e fraquezas são reveladas. Spoiler ativo: o poder e o dinheiro nem sempre garantem um final feliz, e Joaquim descobre isso da maneira mais dura possível, sem direito a "volta por cima".
Através de toda a trama, Oswald de Andrade faz um brilhante retrato não só da sociedade da época, mas também das relações humanas e das facetas da ambição. É um convite à reflexão, envolto em uma linguagem leve - embora repleta de críticas profundas. Portanto, ao ler O Rei da Vela, você pode rir, chorar e até se sentir um pouco mais esperto sobre os jogos de poder desse mundão.
E assim, com velas e reinos que se apagam, terminamos essa jornada. Que venha a próxima!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.