Resumo de A Morte de Ivan Ilitch, de Lev Tolstói

Descubra a profundidade existencial em 'A Morte de Ivan Ilitch' de Tolstói. Uma reflexão sobre a vida e a morte que vale a pena ler.

Levanta a mão quem nunca se sentiu como Ivan Ilitch em um péssimo dia de trabalho? Pois bem, A Morte de Ivan Ilitch é exatamente isso, mas em uma versão muito mais sombria e, claro, com um toque de humor negro. O livro começa com a frase que todo mundo ama (ou não): "A morte de Ivan Ilitch foi uma grande surpresa para todos". Sim, porque quando a gente morre, no fundo, a gente ainda se importa com o que os outros pensam de nós, não é mesmo?

Ivan Ilitch é um juiz de paz que leva uma vida das mais comuns - aquela rotina típica e arrastada, cheia de afazeres, compromissos sociais e, claro, sem a menor reflexão sobre a vida em si. Pense nele como um avestruz que enfia a cabeça na terra e acredita estar vivendo a vida boa. Ele se casou com uma mulher que, convenhamos, não era exatamente o amor da sua vida, mas que servia bem para os padrões da sociedade. O casamento, uma união feita por interesses sociais e qualquer coisa menos romântica, logo se torna um campo de batalha onde Ivan se torna um verdadeiro campeão da apatia.

A narrativa segue a vida de Ivan até que ele começa a sentir algumas dores. Nada demais, apenas um leve desconforto que, vamos ser sinceros, todos nós fingimos que não existe. Mas, spoiler alert: as dores não são só cócegas! O que se segue é uma viagem ao consultório médico, onde Ivan descobre que está com uma doença terminal. Aqui o funil da vida realmente aperta! E é nesse momento que nosso protagonista começa a reavaliar sua vida, finalmente. Mas não vamos muito longe, porque aqui somos apenas os espectadores de uma tragédia quase cômica.

A história avança enquanto Ivan sofre gozos e desgozos de sua condição. Ele passa por momentos de negação e raiva, com um toque de desespero que só chega a ser engraçado se você tiver um humor tão sádico quanto o dele. O autor, Tolstói, é muito bom em fazer a gente sentir a angústia existencial de Ivan - e que angústia! O homem se vê rodeado por pessoas que aparentemente só querem saber de seu estado de saúde por puro interesse social. Ah, a hipocrisia!

Agora, aqui vai uma das partes mais impactantes: enquanto a morte se aproxima, Ivan começa a enxergar as verdades cruéis sobre sua própria vida e todas as mentiras que acreditou. Olha só que revelação: tudo que ele fez foi para manter as aparências, e no fundo, a vida dele não valeu nada. Spoiler: a gente não tem como fugir disso, Ivan! Durante todo esse processo, ele encontra momentos de clareza que o levam a refletir sobre o que realmente importa, como o amor e a humanidade. Tarde demais? Sim, Carlos, bem tarde!

E a cereja do bolo dessa tragédia? Ivan finalmente reconhece que a verdadeira felicidade estava nas coisas mais simples da vida, como um sorriso sincero ou o carinho de alguém que ama. Essa lição só vem, claro, à medida que a morte se aproxima, como uma visita indesejada em um jantar chato.

A Morte de Ivan Ilitch é, portanto, um convite à reflexão sobre o que realmente significa viver - ou neste caso, sobreviver. Então, antes de cair nessa rotina insana e desaprender a viver, por que não dar uma pausa e refletir sobre seus próprios "Ivans"? Afinal, como Tolstói mostrou em sua obra, a vida pode ser cheia de legais reviravoltas... Só não pode ser tão cheia de ilusão quanto a de Ivan Ilitch.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.