Resumo de Prosas apátridas: Completas, de Julio Ramón Ribeyro

Mergulhe na reflexão provocativa de 'Prosas apátridas' de Ribeyro. Um passeio literário que questiona pertencimento e identidade com personagens intrigantes.

Se você acha que passar a vida todo em seu sofá como se fosse uma batata frita é uma experiência singular, então prepare-se, porque Prosas apátridas: Completas de Julio Ramón Ribeyro vai te mostrar que ser um apátrida da literatura tem suas peculiaridades e, acredite, é bem mais interessante! Neste conjunto de contos, Ribeyro nos leva a um tour por um mundo de personagens perdidos, que mais parecem ter saído de um filme do Fellini, em busca de um lugar que talvez nunca tenham encontrado.

Os textos de Ribeyro são como uma síndrome do impostor literário, onde os personagens vivem à margem da sociedade. Pense naquelas pessoas que sempre estão esperando o ônibus que nunca chega; aqui é meio que isso, só que em forma de narrativas. A apátrida sensação permeia os contos, que muitas vezes refletem as experiências de vida de um autor que, por sua vez, também vivia à sombra do exílio e da busca por pertencimento. Olha só a sinergia!

Os protagonistas são, via de regra, representantes da desilusão, que se veem enredados em situações absurdas e dramáticas. O que há em jogo? Ah, só as eternas questões da vida! Amor, solidão, crise de identidade... Caso você tenha dúvida, essas palavras são suficientes para desencadear uma crise existencial e um desejo incontrolável de devorar uma caixa de chocolate. Mas espera, não é só isso!

Ribeyro também puxa a gente para o abismo do cotidiano. As desventuras dos personagens em busca de significado são o pano de fundo para um mergulho profundo nas trivialidades da vida. Desde um estafante dia de trabalho até um jantar com uma sogra extremamente crítica, ele faz tudo parecer uma obra-prima do absurdíssimo. Uma verdadeira montanha-russa de emoções, onde você se pergunta: "será que eu sou um apátrida também?". Spoiler: você pode ser.

Por fim, a obra provoca uma reflexão valiosa (mas não a ponto de você se tornar uma pessoa chata em festas): a construção da identidade. Os contos lembram que ser "apátrida" vai além de não ter um país de origem; trata-se sobre a sensação de não pertencer a lugar algum. Isso pode atingir qualquer um, mesmo que a pessoa more no lugar mais pitoresco do mundo. E, claro, isso é um convite para você se olhar no espelho e questionar: "onde é que eu realmente quero estar?".

Em resumo, Prosas apátridas: Completas é um passeio literário pelos recantos da mente humana e da condição humana. Se você está a fim de se perder enquanto encontra algo, sem dúvida, essa obra é a companhia perfeita. Afinal, quem precisa de um passaporte quando se tem um bom livro?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.