Resumo de Carpinteiros, Levantem bem Alto a Cumeeira e Seymour, uma Apresentação, de J. D. Salinger
Mergulhe na peculiar família de Seymour e Buddy Glass em 'Carpinteiros, Levantem bem Alto a Cumeeira'. Uma reflexão sobre alienação e busca por significado.
domingo, 17 de novembro de 2024
Em "Carpinteiros, Levantem bem Alto a Cumeeira e Seymour, uma Apresentação", J. D. Salinger nos entrega uma verdadeira obra-prima com um toque de excentricidade que só ele sabe oferecer. Para os mais desavisados, essa obra não é só um livro, mas um mergulho profundo no universo de uma família peculiar, que já começa a dar pinta logo de cara!
A história é narrada por Buddy Glass, que você pode considerar o narrador mais irônico desde que as pessoas começaram a contar histórias. Buddy nos apresenta seu irmão Seymour, um ser quase místico e que tem um jeito todo especial de olhar para a vida-como se estivesse sempre um pouco fora da casinha. Não se espante, mas Seymour é uma espécie de poeta em busca de algo maior, algo que, sinceramente, muitos de nós buscamos também: a iluminação espiritual, ou ao menos, um bom café!
A primeira parte, "Carpinteiros, Levantem bem Alto a Cumeeira", traz um misto de nostalgia e reflexão. Buddy nos enche de informações sobre a infância dele e de Seymour, e como eles, em meio a todas as maluquices da vida, tentavam entender o propósito existencial. Como se não bastasse, ele detalha encontros e desencontros com outras figuras fascinantes da família-porque, vamos combinar, não existe família que não tenha um tio do pavê e uma tia do "você não me chamou pra festa?".
Em "Seymour, uma Apresentação", o autor vai mais fundo, permitindo que a gente conheça Seymour de uma maneira mais... digamos, esotérica. Aqui, Salinger nos faz um favor e permite fazer uma viagem ao mundo interior desse cara que só queria ser feliz. Se você estava esperando um personagem convencional, esqueça! Seymour é o tipo que pode atravessar uma sala cheia de gente e ainda assim se sentir sozinho. Um verdadeiro poeta em um mundo de carpinteiros.
A obra aborda temas complexos como a alienação, a família, e a incessante busca do ser humano por significado. E, se você acha que Salinger se contenta com uma narrativa linear, sinto muito em informar que ele provavelmente jogou esse conceito no lixo. A estrutura é um tanto bagunçada, e isso só reforça a originalidade do autor.
Agora, um aviso: se você é do tipo que não aprecia um bom desvio da linha do tempo e uma boa dose de simbolismo, essa leitura pode te levar a um ataque de nervos! Prepare-se, porque aqui vem um spoilercito: a trajetória de Seymour não termina da forma mais alegre do mundo, mas Salinger nos deixa com algumas perguntas super intrigantes sobre a vida e a felicidade. Você pode até sentir um desconforto ao final, mas, convenhamos, isso é Salinger sendo Salinger!
Então, se você está pronto para se deparar com confusões familiares, questionamentos existenciais e o gênio de J. D. Salinger, é hora de levantar bem alto a cumeeira e se jogar nessa aventura literária. Afinal, um pouco de loucura nunca fez mal a ninguém, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.