Resumo de Hagar, o Horrível: Tiras Diárias Completas (1973-1974), de Dik Browne

Mergulhe nas tiras hilárias de Hagar, o Horrível! Descubra como essa coletânea de Dik Browne transforma a vida viking em uma comédia cotidiana irresistível.

Em um mar de alternativas literárias, Hagar, o Horrível se destaca como um delicioso banquete de risadas e sátira, trazendo as tiras diárias de um viking que parece mais perdido que o Wi-Fi em uma praia isolada. Escrita por Dik Browne, essa coletânea de tiras é uma festinha de humor que traz a vida de Hagar e seus amigos de forma hilária e, convenhamos, muito menos épica do que a gente imagina para um viking.

Aqui encontramos Hagar, um viking que não é exatamente o modelo de bravura que você esperaria. Ele é mais um gorducho de chapéu com chifres, que vive tentando conquistar a fama de herói, mas frequentemente se vê em situações que o fazem parecer... bem, um pouco mais próximo de uma batata do que de um deus nórdico. Hagar é todo bonachão, mas acaba sempre se metendo em encrenca, seja por causa do seu amor pelas salsichas, ou por causa de suas ideias mirabolantes sobre como conquistar qualquer coisa que não seja a geladeira.

As tiras diárias, que datam de 1973 e 1974, nos mostram a rotina desse viking aparentemente desajustado. No seu dia a dia, Hagar lida com a fúria da esposa Helga (que, para quem não sabe, não é exatamente a mulher que você quer desapontar), um grupo de amigos igualmente desajustados, e o fiel escudeiro muito mais sagaz que ele, que provavelmente só não é mais famoso porque continua atrás do bom humor do Hagar.

Um dos grandes temas que perpassam as tiras é o contraste entre a vida do viking e a vida moderna - não é sempre que você vê um viking tentando entender como usar um micro-ondas ou se preocupando em não esquecer o aniversário da esposa. E as tiradas sobre o cotidiano são de arrancar gargalhadas! Como ignorar as aventuras culinárias de Hagar, que frequentemente envolvem pratos tão elaborados quanto uma receita de miojo? Ou as tentativas frustradas de ser o viking mais temido do mar, mas que acaba sendo tão respeitado quanto um gato que derrubou um vaso?

Em meio a isso tudo, a genialidade de Dik Browne se destaca pela simplicidade e pela sagacidade dos diálogos dos personagens. Hagar e sua turma proporcionam risadas que não precisam de muito para serem eficazes - um bom humor em relação à vida, à guerra, à ambição e, claro, à boa comida.

Agora, você pode estar se perguntando: "E onde estão os spoilers?" Te aviso que, em se tratando de tiras de quadrinho, são raros, já que cada tira pode ser lida independentemente, como aproveitar cada garfada de um buffet à vontade. Portanto, prepare-se para rir, refletir e, acima de tudo, se divertir com a vida do nosso herói que, mesmo sem querer, nos ensina que a verdadeira bravura pode estar em ser verdadeiramente... humano? E se você também é um amante das salsichas, será ainda mais fácil se identificar!

No fim, Hagar, o Horrível nos leva a refletir sobre a absurda luta cotidiana (ganhar a vida, sobreviver às tempestades e ainda manter a paz no lar) de maneira leve, e com uma pitada de absurdo típico desse viking que é tudo menos horrível - a não ser quando tenta cozinhar. Com certeza, essa coletânea é uma viagem muito divertida ao estilo escandinavo de ver a vida!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.