Resumo de Nazistas no Brasil e Extradição: Os Pedidos de Extradição de Franz Stangl e Gustav Wagner em uma Análise Histórico-Jurídica, de Felipe Cittolin Abal
Explore a história surpreendente de Franz Stangl e Gustav Wagner no Brasil. Entenda a análise de Felipe Cittolin Abal sobre extradição e maldade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achava que a história do Brasil era só carnaval e samba, é hora de repensar suas ideias! No livro Nazistas no Brasil e Extradição, Felipe Cittolin Abal traz à tona uma parte bem menos festiva da nossa história, envolvendo dois senhores de bigode que não merecem o mesmo glamour que um bom desfile de Carnaval. Vamos falar de Franz Stangl e Gustav Wagner, dois nazistas que tentaram se esconder no nosso país, enquanto a vida seguia tranquila, como se estivesse tudo certo em um filme pastelão. Spoiler: não estava!
O autor nos conduz por um labirinto de pedidos de extradição, onde Stangl e Wagner, personagens tão marcantes quanto qualquer vilão de saga, tentam escapar das garras da justiça que os perseguiam. Os dois, que contribuíram para a implementação do Holocausto, estavam esperando que o Brasil fosse seu porto seguro - porque claro, quem não adoraria um clima tropical após fazer parte de um dos capítulos mais sombrios da história humana?
Abal realiza uma análise aprofundada e bem humorada - ao menos até a página onde você percebe que esses caras eram, na verdade, do mal. O autor discorre sobre os mecanismos legais e políticos que envolveram esses pedidos de extradição, onde a burocracia brasileira se mostrou tão eficiente quanto uma lesma em um dia de preguiça. Ao longo do livro, ele ainda discute a influência das relações internacionais, em meio ao "calor" da Guerra Fria. Porque, em um contexto onde a Marina Ruy Barbosa não era a única estrela, o Brasil e suas leis de extradição se tornaram objeto de interesse.
O ponto alto da obra (ou seria o baixo?) é a forma como Abal retrata o país como um refúgio para esses indivíduos. Enquanto o povo brasileiro enfrentava a ditadura militar e a repressão, havia uma galera disfarçada de "paz e amor" que tinha se envolvido em um passado bem mais sombrio.
Mas calma que não acabou! Abal também discute a dificuldade de interceptar tais criminosos de guerra e a rejeição de seus pedidos de extradição, como se o Brasil estivesse passando na fila do cinema e decidiu não assistir ao filme do "Nazista fugitivo". A análise do autor é leve, mas sem nunca diminuir a gravidade dos atos praticados pelos protagonistas da história, provando que é possível abordar temas pesados com uma pitada de ironia e crítica social.
Para aqueles que pensavam que poderiam se livrar do passado, Abal demonstra que a história não se apaga tão facilmente. Afinal, o que há de mais surpreendente do que nazistas tomando uma caipirinha na praia, enquanto tentavam dar um jeitinho brasileiro em sua vida criminal?
No final, Nazistas no Brasil e Extradição é um convite para refletir sobre a antropologia da maldade, burocracia e, claro, as idiossincrasias do Brasil, um lugar que sabe ser um cenário improvável até nas piores tramas do passado. E, como prometido, sem spoilers - mas já dá para imaginar que, no mundo real, a justiça não é só uma ficção de Hollywood.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.