Resumo de A Depressão tem sete andares e um elevador, de Isabela Sancho
Com uma abordagem crítica e cômica, o livro de Isabela Sancho transforma a depressão em uma jornada pelos andares da mente. Entenda suas fases e busque a cura.
domingo, 17 de novembro de 2024
Você já parou para pensar que a depressão pode ser como um prédio de sete andares e um elevador quebrado? Esse é o ponto de partida do livro A Depressão tem sete andares e um elevador, escrito por Isabela Sancho, que nos leva a explorar as profundezas dessa condição e como ela impacta a vida de quem a vive. Mas não se preocupe, não vamos fazer uma visita guiada para esse prédio; apenas um tour crítico e cômico.
No livro, a autora utiliza a metáfora dos andares para descrever as diferentes fases da depressão. Cada andar representa uma etapa do processo, que vai desde a negação até a aceitação. Os primeiros andares são os mais dificultosos, repletos de sentimentos opressivos e ideias de que "nada vai mudar". A primeira parada é o andar da negação, onde você insiste em dizer que "está tudo bem" enquanto a sua mente grita o contrário. Aqui, a pessoa se depara com a sua própria sombra e, bem, não é nada agradável.
Conforme subimos um andar, encontramos o andar da tristeza profunda, onde a vontade de levantar do sofá e enfrentar o dia é tão baixa quanto a autoestima. É quase como uma competição de quem consegue ficar mais tempo parado - e spoiler alert: a cama é a campeã. O terceiro andar já dá uma leve ideia de que talvez a coisa não seja tão fácil e que, talvez, precise de ajuda. Mas quem precisa de ajuda quando você pode continuar nessa montanha-russa de sentimentos tão maravilhosa, não é mesmo?
Chegamos ao andar da resistência, onde a pessoa começa a lutar contra a maré. Aqui há uma leve esperança surgindo, como um broto em meio ao cimento. Mas cuidado! Às vezes, esse otimismo pode descer mais rápido que um elevador fora de controle. E acredite, a vida já está te dando um empurrãozinho a cada passo para você não achar que está fácil demais.
Nos andares seguintes, a coisa começa a ficar mais interessante. A aceitação aparece, trazendo uma nova perspectiva. É o andar onde você percebe que não está sozinho nessa jornada e que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim uma forma de abrir a porta do elevador e finalmente usá-lo para chegar ao térreo. Acontece que esse elevador é um pouco temperamental e, dependendo do dia, ele pode sair do controle.
Em resumo, A Depressão tem sete andares e um elevador não é apenas um livro sobre a experiência de lidar com a depressão, mas um convite para a reflexão sobre o crescimento pessoal e a busca por cura. Isabela Sancho nos apresenta um olhar honesto, repleto de humor e sensibilidade, mostrando que mesmo nas situações mais sombrias, existe uma luz no fim do túnel - mesmo que esse túnel às vezes pareça mais um labirinto.
E assim, temos uma versão leve, mas informativa sobre um assunto tão sério e relevante. Afinal, entender a depressão pode ser o primeiro passo para enfrentá-la e, quem sabe, até levar um sorriso no rosto para os andares mais altos da vida.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.