Resumo de Cosmopolitismo jurídico, de Jânia Maria Lopes Saldanha
Entenda como o 'Cosmopolitismo Jurídico', de Jânia Maria Lopes Saldanha, redefine o direito em um mundo globalizado e interconectado.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que "Cosmopolitismo jurídico" é um título que combina com uma festa de formatura ou um encontro de advogados entusiastas de sushi, você acertou no alvo! A autora, Jânia Maria Lopes Saldanha, nos leva a um passeio pela selva do direito sob uma perspectiva cosmopolita, que, convenhamos, é bem mais interessante do que a persuasão de um "advogado de última hora" tentando salvar uma causa perdida.
No decorrer deste livro, Saldanha nos apresenta o conceito de cosmopolitismo jurídico, ou seja, a ideia de que o direito não deve ser limitado a fronteiras nacionais, mas sim existir como uma entidade global, como aquela canção que gruda na sua cabeça e toca em todas as rádios do mundo. Ela propõe que o direito deve ser interpretado e aplicado de forma que todos nós, meros mortais, possamos, em algum nível, nos sentir parte de um todo maior.
Um dos pontos altos da obra é quando Saldanha discute como o avanço da globalização e a interconexão dos povos influenciam diretamente nas legislações e nos direitos humanos. Ela cita exemplos concretos, como o caso dos refugiados e das mudanças climáticas (spoiler: você vai perceber que a natureza também merece direitos!), além de abordar como as diferentes culturas podem dialogar e se entender, mesmo que pelo caminho venham os desencontros amorosos das relações internacionais.
A autora também explora o papel dos tribunais internacionais, que, de maneira quase heróica, tentam trazer justiça para onde o "rei" decidiu que não adiantava. Assim, enquanto umas nações se esquecem de seus deveres, outras são chamadas para preencher essa lacuna de justiça, como um super-herói que surge em uma emergência. E, claro, tudo é discutido com um toque de crítica social, pois, convenhamos, não dá pra falar de justiça sem olhar para as desigualdades que ainda imperam, não é mesmo?
Além disso, Saldanha não se esquiva de discutir o impacto do direito na cultura e em como isso pode quebrar ou reforçar barreiras. E, para não deixar a peteca cair, a autora também faz uma reflexão sobre o que isso significa para o futuro, perguntando: "Então, o que será de nós, humanos do séc. XXI, se continuarmos a ignorar essa interdependência global?"
Resumindo a obra de Jânia Maria Lopes Saldanha, fica claro que o cosmopolitismo jurídico não é apenas um novo termo da moda no mundo do direito, mas sim uma proposta séria de repensar como o direito pode e deve coexistir em um mundo que se torna cada vez mais interligado.
Portanto, se você quer entender como a lei pode dançar conforme a música de uma sociedade globalizada (ou, pelo menos, tentar não pisar no pé dos outros), esse livro é uma boa pedida. Afinal, quem não quer estar por dentro dos direitos e deveres que atravessam fronteiras, enquanto toma um café expresso em um canto qualquer do mundo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.