Resumo de 111 ais, de Dalton Trevisan
Mergulhe nas reflexões divertidas de '111 ais' de Dalton Trevisan. Uma obra que transforma lamentos em risadas e observa a vida urbana com humor e crítica.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, 111 ais, a obra de Dalton Trevisan que é como aquele amigo que faz todo mundo rir, mas ninguém sabe como. Com apenas 128 páginas, o autor consegue capturar a essência da vida urbana de forma crítica e, claro, cheia de humor. Prepare-se, pois aqui os ais vêm em uma quantidade que poderia deixar qualquer um quase asfixiado!
A primeira coisa a saber é que o título já é um aviso: prepare-se para a repetição do som que ecoa em muitos relacionamentos e situações da vida: ai, ai, ai. Mas não se engane, não estamos tratando de uma obra somente sobre os lamentos, mas sobre as pequenas tragédias que nos cercam no dia a dia. Trevisan tem a habilidade de transformar o banal em algo incrível, e quem diria que uma simples palavra poderia carregar tanto peso?
A obra é dividida em contos que nos mostram personagens que, ao mesmo tempo, são profundamente humanos e cômicos. Imagine pessoas que, ao invés de se lamentar na cadeira de um bar, decidissem colocar essas lamentações no papel. E é aí que entra o nosso amigo narrador que faz observações espirituosas sobre a vida, o amor e, claro, as desventuras da existência moderna. Nunca se esqueça: a vida é um conjunto de ais e risadas.
Ao longo dos contos, encontramos vários personagens que, como bons brasileiros que somos, estão sempre num "ai" - seja pela fila do supermercado, pela espera interminável pelo ônibus ou pela desilusão amorosa. Temos aqueles que olham para a vida e sentem o peso de cada ai, e aqueles que fazem de sua dor uma bela matéria-prima para piadas internas. E o autor, em sua genialidade, nos faz perceber que, às vezes, a única forma de lidar com a vida é por meio da comédia.
Trevisan também é um mestre das entrelinhas e das situações absurdas. Quem nunca se viu em uma situação tão constrangedora que tudo que restou foi um ai desesperado? O autor nos coloca frente a essas situações, e, em vez de nos deixar apenas tristes, nos faz rir do que poderia ser um drama caprichado.
Não podemos esquecer dos diálogos e das interações que acontecem entre esses personagens. Uma verdadeira orquestra de ais, risadas e desventuras emocionais. O autor, com sua sutileza, transforma frases curtas em profundas reflexões sobre a existência, o que por si só já é um feito e tanto.
Agora, claro, se você está esperando um final surpreendente que vai mudar sua vida, pode ir tirando isso da cabeça. Trevisan te entrega a vida como ela é: cheia de reviravoltas, mas sem amarras dramáticas. No final, a gente percebe que a amargura e a leveza coexistem na nossa realidade. E que, assim como o autor nos ensina, muitas vezes, tudo o que podemos fazer é soltar um ai e rir da jornada.
Spoiler alert: não espere por um desfecho feliz onde tudo se resolve com um estalar de dedos. A vida é mais como um 111 ais: cheia de nuances e, claro, uma ótica irônica sobre a condição humana. Prepare-se para a próxima vez que ouvir um lamento e lembre-se: talvez seja apenas mais um "ai" que você vai dar risada depois!
Então, se você está afim de uma leitura que promete risadas e reflexões sobre a vida de forma leve, não perca tempo e mergulhe em 111 ais. Afinal, se a vida te der limões, você pode apenas soltar um ai e seguir adiante!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.