Resumo de Freud e a fantasia: Os filtros do desejo, de Carlos Alberto de Mattos Ferreira

Mergulhe na psicanálise com 'Freud e a fantasia'. Entenda como desejos e fantasias moldam sua vida e descubra os segredos do seu coração.

Se a psicanálise já é uma viagem de montanha-russa, Freud e a fantasia: Os filtros do desejo pode ser considerado o mapa que nos guia para um passeio nos labirintos do desejo humano. O autor, Carlos Alberto de Mattos Ferreira, vai lá e destrincha os conceitos mais intrigantes que o papai Freud deixou para a gente, enquanto coloca a fantasia e o desejo sob a lente da análise que faria até o mais confuso dos nossos sonhos parecer uma historinha de ninar.

A obra começa apresentando a importância da fantasia na formação do nosso mundo interno. Ferreira nos presenteia com a ideia de que todos nós somos artistas de nossa própria mente, criando obras-primas que nem sempre fazem sentido. Fantasias, aqui, não são só o que você pensa na hora do banho quente, mas também aquelas narrativas emocionais que nos ajudam a dar sentido à vida. É como se fôssemos autores de um romance epic fail, mas que, no fundo, leva a gente a lugares interessantes e que, quem sabe, revelam nossos desejos mais profundos.

O autor também discorre sobre o que ele chamou de "filtros do desejo". Ok, não são aqueles filtros do Instagram que deixam sua selfie parecendo uma pintura de Van Gogh, mas sim as camadas psicológicas que delimitam o que realmente desejamos. Através desses filtros, aprendemos a moldar nossas fantasias e a ajeitar nossos desejos de acordo com as normativas sociais, um puxadinho que acaba engessando nosso verdadeiro eu. Ferramentas essenciais para a sobrevivência, mas que, na prática, podem deixar a gente se sentindo como um personagem de sitcom.

Outro ponto quente da obra é a discussão sobre repressão e como ela molda nossa vida psíquica. Aqui, Ferreira entra numa dança ao som de "E eu não posso ter isso?" É como se as fantasias fossem as celebridades que todo mundo ama seguir, mas que a sociedade diz que a gente não pode admirar. Essa repressão se torna quase uma comédia trágica, daquelas em que o protagonista tem que esconder seu amor por batata frita enquanto tenta se manter na linha, mas no fundo, deseja um banquete!

E sim, há uma pitada de Freud, é claro. Ferreira utiliza os conceitos de pulsões e inconsciente para mostrar como eles se entrelaçam com nossas fantasias. Olha, este recanto de Freud é como aquele amigo nosso que sempre diz: "Deixa eu te contar uma coisa que você não percebeu", enquanto estamos ali, perplexos com a revelação. Você percebe que, em algumas partes, a nossa vida é aquela série cheia de reviravoltas que você não tinha ideia que iria acabar assim?

Para finalizar, esse livro é um banquete para quem deseja entender que suas fantasias não são apenas escapadas do mundano, mas, sim, um espelho do que realmente queremos no fundo do coração. Antes que eu esqueça, não tem spoilers aqui, a única surpresa é o quanto você vai se identificar com isso tudo e, quem sabe, dar aquela repensada nas suas próprias fantasias.

Portanto, se você está no jogo da psicanálise e quer entender como aquela sua ideia maluca pode ser o início de algo incrível, Freud e a fantasia: Os filtros do desejo é leitura obrigatória. Afinal, quem não quer desvendar os segredos do próprio desejo?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.