Resumo de Premissas a uma anticriminologia psicanalítica, de Felipe de Campos Ribeiro
Mergulhe nas relações entre psicanálise e crime com 'Premissas a uma anticriminologia psicanalítica'. Entenda o lado oculto dos criminosos!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que criminologia é só rir de psicopatas em seriados de TV ou discutir com aquele seu amigo que adora true crime, prepare-se para uma aula de como a psicanálise pode dar uma mãozinha na hora de entender os criminosos! Premissas a uma anticriminologia psicanalítica é um convite para mergulhar bem fundo no imaginário humano e discutir a delinquência com uma pitada de Freud e um toque de rebeldia.
O autor, Felipe de Campos Ribeiro, propõe uma abordagem que, embora pareça um trabalho de cientista maluco, está mais para um tratamento psicológico daqueles que decidem quebrar a lei ao invés de quebrar a cabeça ao fazer uma análise. Ribeiro aponta que a criminologia tradicional tende a se concentrar na exterioridade do ato criminoso-ou seja, em análises frias, relatos e estatísticas-como se os criminosos fossem robôs programados para fazer besteira.
Aqui, a grande sacada é trazer para a discussão o lado mais sombrio do inconsciente. Ribeiro sugere que é fundamental entender o que passa na cabecinha dos criminosos, como se fossem hilárias sitcoms do próprio inconsciente. Para ele, o crime não é apenas um ato a ser punido, mas uma manifestação de conflitos internos, traumas e desejos não expressos. Então, ao invés de apenas apontar o dedo e gritar "criminoso!", que tal tentar entender o que está por trás daquele ato?
Ao longo de suas 121 páginas (sim, você leu certo, apenas 121-podia ser um romancinho, mas não é!), o autor propõe investigar as relações entre a psique humana e o crime, fazer um mergulho na história do crime em diferentes contextos e nos apresentar o "não-dito" no comportamento criminoso. E não se preocupe, ele não está dizendo para você abraçar um bandido, mas sim para considerar a complexidade do ser humano.
Entre referências a teorias psicanalíticas e críticas sociais, Ribeiro apresenta uma nova forma de ver a criminalidade, sugerindo que a prevenção do crime poderia passar por um olhar mais bio-psico-social. Ao invés de apenas colocar o infrator na cadeia (o que, convenhamos, é uma solução fácil - frágil como um castelo de cartas!), ele propõe que a sociedade invista no autoconhecimento e na formação de novos laços sociais.
E a cereja do bolo? O autor ainda deixa um gostinho de "aguardemos" quanto aos desdobramentos que essa nova visão pode trazer para o campo da criminologia! Afinal, spoiler alert: isso pode mudar tudo! E claro, quem disse que criminologia e psicanálise não podem dançar uma valsa juntos?
Se você achou que criminologia era só um monte de livros pesados e chatos, Premissas a uma anticriminologia psicanalítica pode ser a leitura leve e intrigante que você não sabia que precisava. Abre os olhos, irresponsável! A próxima vez que você ouvir sobre um crime, poderá ter a visão renovada e quem sabe sentir um pouquinho de empatia por trás daquela máscara de vilão. A vida é bem mais complexa do que desenhar bonequinhos e dizer "tá errado!" E lembre-se, nunca é demais tentar entender o lado oculto do ser humano!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.