Resumo de O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar
Mergulhe na narrativa única de Cortázar em O Jogo da Amarelinha, onde amor e existencialismo dançam em um jogo literário surpreendente.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está preparado para uma viagem literária que mistura um jogo de amarelinha com profundidade existencial, então O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar, é a pedida certa! Este romance é uma verdadeira montanha-russa de ideias, onde a narrativa não é linear e os personagens podem se encontrar ou se perder dependendo de como você decidir ler. E sim, pode haver uma certa semelhança com um jogo de tabuleiro maluco, onde as regras são feitas para serem quebradas.
A história gira principalmente em torno de Horácio Oliveira, um argentino que vive uma vida de boêmio de Buenos Aires, mas que não se satisfaça apenas em ser um intelectual em uma crise existencial. E como muitos de nós, ele está numa espécie de maratona emocional (que é menos de correr e mais de tropeçar). Horácio se vê envolvido em um amor conturbado com a encantadora (mas um pouco confusa) La Maga, uma mulher que parece ter saído de um livro de arte conceitual. O problemático é que eles não se entendem: Horácio busca a racionalidade, enquanto La Maga vive como se o mundo fosse uma grande performance artística.
Aqui entra a famosa metáfora da amarelinha! Cortázar propõe que a vida pode e deve ser jogada de forma diferente. No começo do livro, temos um circular "pule aqui" literário, onde o autor nos oferece a liberdade de leitura: você pode começar pela primeira página ou pela vigésima, porque, na verdade, quem se importa com números? Ou melhor, por que não dançar ao som da aleatoriedade literária?
Spoiler alert! Em algum momento, Horácio se cansa unicamente de seus devaneios e decide ir a Paris. Aqui, ele tenta se reconstituir e entender sua vida, cercado por uma variedade de personagens excêntricos que são tipos praticamente carnavalescos. É como se você estivesse em um baile de máscaras onde todos são estranhos, mas, de alguma forma, estão todos na mesma sintonia.
Durante essa jornada, a obra reflete sobre amor, solidão, amizade e a busca por sentido em meio ao caos. Cortázar faz um excelente uso de fluxos de consciência e diálogos que variam de filosóficos a absurdos, fazendo você se perguntar se está realmente lendo uma obra ou se foi parar em um consultório psicológico de tanto que os personagens discutem suas neuroses.
E, como toda boa brincadeira, a obra não termina de forma tradicional. Os epílogos e os finais em abismos são o cereja do bolo de Cortázar, fazendo você querer jogar a amarelinha da vida mais uma vez, só que agora com um pouco mais de sabedoria e ironia. No fundo, a grande sacada de tudo é que, ao final, o jogo nunca acaba, e o importante é participar, mesmo que você caia e tenha que recomeçar!
Prepare-se para embarcar em uma narrativa que desafia as regras da literatura, onde a única certeza que você terá é a incerteza de saber para onde está indo. E, ah, não se esqueça de se divertir - porque, afinal, é tudo um jogo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.