Resumo de Falem de Batalhas, de Reis e de Elefantes, de Mathias Enard
Explore os dilemas de Michelangelo em 'Falem de Batalhas, de Reis e de Elefantes' e descubra a interação entre arte e guerra na obra de Mathias Enard.
domingo, 17 de novembro de 2024
Falem de Batalhas, de Reis e de Elefantes é uma obra que invade nossas mentes com um epos sutil e poético, onde o autor Mathias Enard tem a audaciosa missão de misturar história, cultura e até uns pitacos sobre a relação entre Oriente e Ocidente, tudo isso a partir da perspectiva de um único personagem. Vamos ao que interessa, porque essa jornada não vai se narrar sozinha!
Em uma espécie de flashback literário, somos apresentados a Michelangelo, o famoso artista renascentista que teria preferido estar pintando aquelas nuvens do céu ao invés de entrar nessa verdadeira montanha-russa de problemas. Ele se encontra a caminho da Turquia, onde alguns reis estão planejando batalhas, e, para dar um toque exótico à sua viagem, ele ainda vai de brinde numa conversa com... adivinhem? Elefantes! Sim, é isso mesmo que você está pensando: estamos falando de pérolas culturais e bichinhos de grande porte.
O livro é como uma mistura de Game of Thrones com um documentário sobre a história dos grandes artistas - mas sem os dragões (ainda bem, né?). Aqui, Enard leva seu público a um embargo temporal, onde a grandeza das batalhas se encontra com a fragilidade do ser humano. E não espere apenas batalhas e realeza: há muito mais! Ele apresenta essa ideia de que, por trás de cada grande conquista, existem medos, anseios e uma vontade doida de fazer história - ou, no caso de Michelangelo, de esculpir algo digno da eternidade.
Em meio a isso, vamos percebendo que o que acontece nas páginas é uma espécie de reflexão sobre o papel da arte e da guerra na sociedade. Será que todos esses guerreiros e elefantes têm um propósito maior? O que está por trás de todo esse contexto de batalhas feudalistas? Sim, meus amigos, com certeza estamos diante de um Marte e Vênus. O autor provoca um olhar sobre as interações entre culturas que, direta ou indiretamente, modelaram o mundo que conhecemos.
Mas atenção para o spoiler chato: ao longo da narrativa, Michelangelo se vê diante de um dilema. No fim das contas, será que ele prefere se importar mais com os grandes feitos da escultura ou com os conflitos bélicos? A resposta, que mais parece um quiz, está entrelaçada nas páginas do livro, mas posso garantir que os elefantes têm sim uma participação especial e memorável.
Com essa obra, Enard inova ao apresentar uma encenação fresca, repleta de diálogo entre passado e presente, e um protagonista lutando para encontrar seu lugar em um cenário de batalhas épicas - onde, honestamente, ele só queria criar sua arte sem a bagunça do mundo da luta política. Um verdadeiro dilema, não acham?
No fim das contas, Falem de Batalhas, de Reis e de Elefantes é uma ode à complexidade das interações humanas e à eterna busca por significado, onde até os elefantes têm mais sabedoria do que muitos humanos por aí. Então, da próxima vez que pensar em batalhas e reis, lembre-se de Michelangelo, que só queria pintar um pouco de beleza em meio ao caos.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.