Resumo de Falaram-me os homens em humanidade, de Alberto Caeiro
Embarque em uma jornada poética com Alberto Caeiro em 'Falaram-me os homens em humanidade', e redescubra a beleza das coisas simples da vida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Alberto Caeiro, o heterônimo de Fernando Pessoa que parece ter saído de uma propaganda de iogurte natural, nos traz em Falaram-me os homens em humanidade uma série de poemas que são uma viagem pela simplicidade da vida e pela força da natureza. Prepare-se para um passeio literário que vai de uma reflexão existencial a um mero devaneio sobre a existência, tudo isso com um toque poético que faz até as pedras ficarem emocionadas!
Caeiro, um defensor da filosofia do sensacionismo, nos apresenta um "eu" poético que fala da relação dos homens com a humanidade de um jeito que daria inveja em qualquer coach de desenvolvimento pessoal. Ele vai nos contando como a natureza e as experiências simples da vida são o que realmente importam, enquanto as complicações humanas são como um cachorro tentando entender física quântica.
O livro é dividido em poemas que, em sua essência, questionam a relação do indivíduo com o mundo à sua volta. Ele parte de uma visão crítica da sociedade, recheada de problemas e desilusões, e contrasta isso com a beleza e a pureza do ambiente natural. Aqui, Caeiro não está nem aí para as neuroses urbanas - ele prefere sentar-se à sombra de uma árvore e ficar pensando na vida. Afinal, para ele, as respostas para as grandes questões da existência estão nos pequenos detalhes, como observar uma flor brotando ou um passarinho cantarolando. Spoiler: ele não se importa muito com a opinião dos humanos sobre isso.
Durante a leitura, você vai perceber que Caeiro não está interessado em ser aceito pelos homens ou em entender suas preocupações. O que ele quer mesmo é que todos voltem a prestar atenção nas belezas simples da vida. Ele dá uma lição naquelas pessoas que ficam se lamentando pelas coisas, como se a vida fosse um grande drama de novela mexicana. Qualquer um que já teve um ataque de ansiedade acreditando que o mundo vai acabar vai se sentir um tanto quanto desmascarado lendo Caeiro. Afinal, as angústias humanas são meros labirintos que nos afastam do que realmente importa.
É claro que, como em toda boa poesia, Falaram-me os homens em humanidade peca por ser, em alguns momentos, um pouco abstrato. Numa tentativa de filosofar sobre a vida, às vezes você vai ter a sensação de que está, na verdade, olhando para a obra de arte do seu primo que adora fazer colagens malucas. Ele pode ser confuso, mas há uma beleza única por detrás de toda aquela bagunça poética. E se você perguntar o que ele realmente quer dizer, Caeiro provavelmente lhe diria que isso não importa, e que você deveria sair para sentir a brisa da tarde.
No final das contas, esse livro é como aquele amigo que insiste em te levar para fazer trilhas e meditar em meio à natureza, enquanto você só queria ficar em casa assistindo séries. Caeiro nos faz repensar nossas prioridades e nos lembra que, por mais complexa que pareça essa vida, na verdade estamos todos apenas tentando sobreviver e sentir o cheiro das flores. Portanto, que tal ler esse livro, dar uma pausa no estresse urbano e, quem sabe, passar um tempo ao ar livre? Você pode acabar transformando seu próximo questionamento existencial numa busca pela paz interior, tudo isso com a ajuda do grande Caeiro, o filósofo das coisas simples.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.