Resumo de As filhas de Rashi, de Maggie Anton
Mergulhe na vida das filhas de Rashi e descubra como Miriam e Rivkah desafiam preconceitos e lutam por seus espaços em um mundo dominado por homens.
domingo, 17 de novembro de 2024
Em As filhas de Rashi, você vai se deparar com um conto que, diagnosticamente, não é apenas sobre as filhas de um tal Rashi, mas um mergulho na vida das mulheres no século XI, na França. Então, prepare-se para uma narrativa recheada de costumes judaicos, discussões filosóficas e, claro, um pouco de drama familiar para apimentar a história.
Primeiro, quem é Rashi? O moço em questão era um rabino de renome, um pensador que por onde passava, deixava uma dose generosa de rabinismo. Com um nome que se espalhou pelas páginas da história, Rashi é o homem referenciado que tenta moldar o futuro da sua prole, mas, especificamente, estamos focados em suas filhas, Miriam e Rivkah, que não gostam de ser apenas coadjuvantes no enredo da vida.
As meninas estão lá, vivendo em Troyes, uma cidade que não é apenas decorativa no cenário da narrativa, mas essencial para o desenrolar da trama. A sociedade rabínica da época, já sabemos, era um pouco complicada e, por muito tempo, as moças se viram unidas e lutadoras em uma esfera dominada por homens. Mas elas não entendem isso como uma limitação, muito pelo contrário! Miriam e Rivkah mostram que têm muito para contribuir e não estão apenas esperando pelo "príncipe encantado" que as resgatará.
Agora, atenção! Spoiler a caminho: a história se desenrola com Miriam, a mais ousada, que se embrenha por caminhos de estudos rabínicos, desafiando as expectativas da sociedade. É como se você visse uma cena de um reality show, onde a cada episódio as duas irmãs se deparam com dificuldades, preconceitos e, em contrapartida, descobrem o empoderamento feminino. Enquanto Rivkah tem uma personalidade mais clássica, sempre em busca do equilíbrio entre seus desejos pessoais e suas obrigações familiares, Miriam é a rebelde que causa frisson no templo. A vida delas não é fácil, mas esse é o tempero que dá sabor aos dias de luta e resistência.
Além da dinâmica familiar, a obra também explora as relações sociais e os entraves impostos pela religião. Sabe aquele amigo que sempre tem algo a dizer sobre tudo? Pois é, na época de Rashi, essa figura era amplificada por cada rabino e suas ideias. Ao mesmo tempo, as peculiaridades das tradições judaicas são apresentadas através das vivências das irmãs, que precisam navegar por esse oceano cheio de crenças e práticas, assegurando seu espaço.
A narrativa também se depara com os dramas e dilemas dos relacionamentos amorosos. Afinal, não é porque somos filhas de um rabino conhecido que não podemos ter nossos altos e baixos no amor, não é mesmo? Com situações que fariam qualquer um rir ou chorar, a busca das irmãs por amor envolve desde paixonites até dilemas éticos que fazer você ficar pensando na vida de maneira mais profunda.
E, assim, a obra de Maggie Anton não é apenas um relato histórico, mas um convite para refletir sobre o papel das mulheres em um mundo que, às vezes, parece não ter muito espaço para suas vozes. As filhas de Rashi é uma combinação de riso, lágrimas, e, claro, uma pitada de sarcasmo, tudo isso servido com uma dose de amor e autoafirmação que, vamos ser sinceros, é o que realmente importa em qualquer época.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.