Resumo de A jornada do pequeno senhor tartaruga, de Inge Bergh e Inge Misschaert

Embarque na leveza da jornada do pequeno senhor tartaruga e descubra como a paciência pode se transformar em autoconhecimento e aceitação.

Imagine um mundo em que a paciência é uma virtude, mas a espera é uma tortura. É exatamente nesse cenário que começa A jornada do pequeno senhor tartaruga, um livro que nos ensina que a vida é como uma corrida de tartaruga: lenta, mas cheia de surpresas (e provavelmente uma bela dose de cansaço).

O nosso protagonista, o senhor tartaruga, decide que é hora de ir em uma jornada épica. Agora, você deve estar pensando: "Uma jornada? Que emocionante!" Calma, não se entusiasme tanto assim. O senhor tartaruga, como todo bom tartaruga, não tem pressa. Na verdade, ele tem tanta calma que poderia dar aulas de ioga a um mestre budista. Ele sai de sua casinha e começa a andar, ou melhor, a deslizar lentamente, em busca de aventuras. Porque, vamos ser sinceros, quem nunca quis dar uma voltinha fora de casa?

Durante sua jornada, o senhor tartaruga encontra uma série de amigos e obstáculos. Entre eles, destacam-se outros animais que mais parecem estar em um dia de folga do trabalho. Tem o coelho, sempre apressado e convencido de que sua velocidade é imbatível (spoiler: ele não é), e a raposa, que tenta enganar o senhor tartaruga com suas estratégias mirabolantes. A lição aqui é clara: nem sempre o mais rápido é o mais esperto. Às vezes, o devagar e sempre é que vence a corrida.

Além dos encontros com os amigos, o senhor tartaruga também enfrenta seus próprios medos e inseguranças. Imagine a batalha interna de um tortuguita fugindo do que é esperado dele, como uma tradição familiar de ser devagarinho, enquanto sonha em ser como o veloz coelho. Esse dilema existencial é tão profundo que o pequeno senhor tartaruga poderia escrever um tratado sobre autoconhecimento e aceitação. Se no final desse conflito ele conseguir um autoconhecimento equivalente a um banho de mar numa tarde de verão, já terá valido a pena.

E, claro, entre uma conversa e outra, entre um obstáculo e outro, o senhor tartaruga nos revela que a verdadeira jornada é aquela que fazemos dentro de nós mesmos (ou que fazemos apenas para ir ao mercado). Mas, não se preocupe, a narrativa é leve, cheia de ilustrações fofas e com uma moral que não grita na sua cara, mas invade seu coração.

Spoiler alert (de novo, mas vale a pena!): no final, ele não só descobre a importância da paciência, mas também entende que cada passo, mesmo que demorado, tem seu valor. Então, podemos concluir que a moral da história é que, em tempos em que tudo é velocidade, um senhor tartaruga pode (e deve) se orgulhar do seu próprio ritmo.

A leitura desse livro é uma viagem suave e tranquila que, quem sabe, pode até inspirar você a desacelerar em sua própria vida. Afinal, às vezes, o melhor jeito de viver um grande momento é com a calma de um pequeno senhor tartaruga. E no final das contas, quem nunca quis ser um pouquinho mais tartaruga e menos coelho?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.