Resumo de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Descubra o intrigante mundo de Brás Cubas em 'Memórias Póstumas'. Uma crítica hilária da sociedade do século XIX que vai te fazer refletir sobre a vida e a morte.
domingo, 10 de novembro de 2024
Se você achava que a vida era cheia de percalços, espere até conhecer Brás Cubas, o protagonista que fez das despedidas uma arte, mesmo que ele esteja, bem... já defunto. Memórias Póstumas de Brás Cubas é um dos clássicos mais icônicos da literatura brasileira, escrito pelo gênio Machado de Assis, que já começa nos surpreendendo ao fazer seu protagonista falar e contar sua história de além-túmulo.
Brás, um espírito irônico e cínico, decide narrar suas memórias depois de ter "desmanchado o corpo" - ou seja, ele morreu. E, oh, como ele adora criticar a sociedade carioca do século XIX com uma sagacidade afiada como uma espada, ou como aquele seu melhor amigo que sempre tem um comentário ácido para fazer. Ele começa denunciando a futilidade da vida e a hipocrisia das relações sociais. É como se ele estivesse sempre comentando, de forma muito divertida, que o ser humano é um peixe fora d'água, mesmo que esse peixe tenha uma vida confortável.
Na sua juventude, Brás Cubas se vê como um jovem promissor, mas se decepciona ao perceber que tudo é mais ou menos o mesmo: "Ah, mas que vida vazia!" - é como se ele estivesse pensando enquanto toma seu café, vazio de sentido. Ele se encanta por mulheres (obviamente) e é rejeitado por algumas delas, incluindo a famosa virgem da história, e, ao longo do enredo, ele fica desesperadamente apaixonado por Virgília. Tanta paixão que daria um bom romance romântico de sofá, mas não se engane! Ele também é o tipo de cara que prefere ficar em sua zona de conforto, jogando conversa fora com os amigos enquanto critica a sociedade como um todo.
Enquanto narra suas memórias, Brás revela seus encontros e desencontros, sua relação com a família e seu relacionamento complicado com o dinheiro - haja estresse para um morto que não pode gastar! Uma das peripécias mais hilárias é a sua ideia de criar um "mulher ideal", que não é nada mais do que um foco dos seus próprios desejos. Pouco a pouco, a história se transforma em uma crítica mordaz da sociedade, onde o autor não tem um pingo de vergonha em expor as fragilidades humanas de forma cômica, mesmo quando o personagem está ocupando um lugar bem desprezível.
E, atenção, spoiler alert: conforme Brás se aproxima do final de suas memórias (ou seria da vida?), ele reflete sobre a morte, o destino e tudo isso que faz a gente questionar se vale a pena tanto drama. No final das contas, ele conclui que a vida é uma "comédia de erros" e que a morte, bem, é apenas um pretexto para rir de tudo que aconteceu.
Então, se você estava esperando um final feliz, esqueça! Aqui, a única certeza é a de que, quando morrer, você terá muitas histórias para contar... mesmo que ninguém esteja ouvindo. Memórias Póstumas de Brás Cubas é uma verdadeira aula de como fazer humor com as tragédias da vida, levando você a pensar que, enquanto houver ironia, sempre haverá uma pitada de esperança - mesmo que ela venha do outro lado.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.