Resumo de As três irmãs, de Anton Tchékhov

Mergulhe na reflexão sobre a vida em 'As Três Irmãs' de Tchékhov. Uma peça que explora sonhos, rotinas e a busca pela felicidade.

Se você chegou até aqui, é provável que esteja curioso sobre As três irmãs, uma peça teatral que, se fosse uma série, teria 100 temporadas! E se o autor fosse um influencer, Anton Tchékhov faria pilhas de stories expondo a chatice do dia a dia em plena Rússia imperial. Vamos lá, segure seu chapéu e prepare-se para entender a saga dessas três irmãs, que são, acredite, mais do que apenas personagens.

A trama gira em torno de Masha, Irina e Olga, três irmãs que claramente não estão aproveitando a vida do jeito que deveriam. Vivendo em uma cidadezinha sem graça, elas sonham em voltar para Moscovo, como se a cidade econômica e de agito fosse a resposta para todos os seus problemas existenciais. Vamos falar a verdade: quem nunca sonhou em fazer check-in no Instagram em outro lugar e deixar a vida monótona para trás? Mas, ao invés disso, as irmãs ficam presas em um ciclo de frustrações e marasmo, como aqueles dias sem internet que parecem uma eternidade.

Spoiler Alert (⚠️): Masha está casada com Kulygin, um professor que é tão empolgante quanto uma folha de papel em branco. Irina, a caçula, é a sonhadora do grupo, enquanto Olga, a mais velha, se preocupa em cuidar da casa e dos dramas das irmãs. O que tudo isso gera? Um turbilhão de diálogos sobre o que é a vida, amor, e, claro, a eterna insatisfação. É como um chá com bolacha: uma mistura que pode ser tanto saborosa quanto sem graça!

A peça avança e um dos grandes acontecimentos é a chegada de Tusenbach, um oficial sonhador que está de olho em Irina e, adivinha só, quer ser seu marido. Mas a vida amorosa de Irina é mais complicada que a receita da avó para um bom bolo de cenoura: tem um triângulo amoroso - as irmãs e suas próprias inseguranças. E quem não ama um triângulo amoroso? É o jeito que as irmãs têm de transformar a rotina em um verdadeiro drama digno de novela!

E por falar em falta de ação, a segunda metade da peça é quase uma reflexão sobre a rotina e as escolhas não feitas, como aquelas que a gente se arrepende de não ter tomado, tipo não ter comido aquele pedaço de bolo na festa. A vida vai passando, e as irmãs se veem sem um plano e, nas palavras de Tchékhov, sem a "alma" que tanto desejam.

Ah, e antes que eu me esqueça: a grande estrela da trama é a esperança, mesmo que seja uma esperança bem diluída em meio a uma xícara fria de chá. No final, a realidade bate à porta, e as irmãs percebem que voltar para Moscovo é mais um desejo do que uma possibilidade real. Afinal, quem vai querer se confrontar com a vida de verdade, não é mesmo?

Resumindo, em As três irmãs, Tchékhov fala sobre as pequenas tragédias e as grandes expectativas da vida, mostrando que nem sempre o que se passa na sociedade é digno de um post no feed. É uma peça que nos faz rir, chorar e, principalmente, refletir sobre o que estamos fazendo com nossas vidas enquanto sonhamos com Moscovo. Então, da próxima vez que você achar que a sua vida está parada, lembre-se das irmãs: ter grandes sonhos é fundamental, mas um pouco de ação também seria bem-vindo.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.