Resumo de A trilogia tebana: Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona, de Sófocles

Mergulhe nas tramas dramáticas da trilogia tebana de Sófocles e descubra o destino trágico de Édipo e sua família em uma montanha-russa emocional.

Prepare-se, caro leitor, para uma viagem dramática pelas desventuras da família mais disastrada de Tebas, onde o que não falta é destino, tragédia e personagens que nem mesmo a terapia em grupo poderiam salvar. Sófocles nos presenteia com A trilogia tebana, composta por Édipo Rei, Édipo em Colono e Antígona. Vamos lá, porque spoiler é o último problema que você quer enfrentar nessa trama!

Édipo Rei começa com um enredo tão complicado que até mesmo as novelas mais dramáticas da TV parecem sitcoms. Aqui, Édipo, um jovem rei que não soube interpretar o horóscopo do seu nascimento, descobre que matou seu pai e casou com sua mãe. O tipo de revelação que faz você querer desmarcar o almoço de família. A história mostra a busca de Édipo por respostas sobre uma praga que assola Tebas, enquanto ele vai se metendo em confusão atrás de confusão. E nada como um oráculo para deixar a situação ainda mais esquisita! No final, Édipo, em sua grande sabedoria, se cega para não ter que olhar para a realidade que ele mesmo criou. Uma reviravolta digna de um "Desculpa, mãe!"

Avançando para Édipo em Colono, aqui o nosso protagonista decidiu tirar a poeira da bengala e fazer um tour em Colono, onde espera encontrar um pouco de paz e, quem sabe, uma nova terapia. Ele ainda está com aquele peso na consciência - e nos olhos -, mas agora é um homem mais maduro, ou pelo menos é o que ele gostaria de acreditar. Nesta parte, Édipo é uma espécie de celebridade em decadência, e acaba se encontrando com Teiresias, o cegueta que, sem papas na língua, reafirma que o destino é uma força incontrolável. Spoiler: o drama familiar dá continuidade e ainda vemos como a sua história não termina lá.

Agora, nosso grand finale, Antígona! Aqui, a filha rebelde do Édipo, com toda a atitude digna de quem não quer saber das regras da casa. Antígona decide que, mesmo que seu irmão tenha se tornado um vilão (ou um herói, dependendo do ponto de vista da família), ela vai enterrá-lo, custe o que custar. A competição de "quem se rebela melhor" começa e, adivinha só? O rei Creonte, o verdadeiro "mão de ferro" que lidera Tebas, não gosta nem um pouco da escolha da menina. O que se segue é uma série de eventos que culminam em tragédias mais épicas do que os dramas mais bombásticos do cinema. Espere por conflitos, discussões sobre leis e moralidade e, claro, as consequências das decisões que tornaram a linha do tempo da família dos Édipos em uma verdadeira montanha-russa de angústia.

E, como se não bastasse, Antígona levanta questões profundas sobre o que é seguir as leis dos homens versus as leis dos deuses. Essa troca de farpas entre obrigações familiares e deveres civis é um prato cheio para qualquer entusiasta de debates filosóficos.

No final das contas, a trilogia não é só sobre a tragédia de uma família amaldiçoada, mas também um verdadeiro estudo sobre o poder do destino e da escolha humana. Se você gosta de dramas familiares com um toque de tragédia grega, ofereça um brinde ao submundo de Sófocles e prepare-se para essa montanha-russa emocional que vai fazer você repensar suas próprias relações familiares! E se você achou que a sua família era estranha, sinto dizer que acabou de conhecer uma verdadeira novela grega.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.