Resumo de Cidadão do mundo: O Brasil diante do Holocausto e dos judeus refugiados do nazifascismo (1933-1948), de Maria Luiza Tucci Carneiro
Prepare-se para uma viagem pela história com 'Cidadão do Mundo', que revela como o Brasil lidou com o Holocausto e os refugiados. Uma leitura imperdível!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se preparem, queridos leitores, porque vamos embarcar em uma viagem pela história que não é só sobre o Holocausto e a tragédia que se abateu sobre os judeus, mas também sobre como o Brasil, ah o nosso amado Brasil, se comportou nesse cenário desolador. Tirem os lenços, porque a história de Cidadão do Mundo traz lágrimas e risadas nervosas, numa mistura que só quem vive na nossa terrinha entende.
O livro, escrito por Maria Luiza Tucci Carneiro, mergulha fundo entre os anos de 1933 e 1948, uma época em que, pasmem, o mundo estava pegando fogo enquanto a gente aqui dançava conforme a música da vez. Apesar do papo sério do título, a obra é como aquele amigo que traz boas histórias em festas, mesmo quando o clima é pesado.
A autora começa traçando um contexto histórico sabidamente sombrio: a ascensão do nazifascismo e a consequente perseguição aos judeus na Europa. Sim, estamos falando de um período em que protestar era um convite para o inferno. E o que nosso Brasil tropical faz? Com uma mistura de indiferença e negligência, o país se mostrava como uma terra onde muitos queriam se refugiar, mas poucos eram realmente bem-vindos. O governo de Getúlio Vargas, nosso eterno "Machadão", dançava entre as palmas da ideologia e as melodias do internacionalismo.
E aqui vem a parte deliciosa (ou trágica, dependendo do seu ponto de vista) da narrativa: a luta dos judeus refugiados para encontrar um lar fora da roda de fogo da Europa. O livro narra a história de indivíduos e suas tentativas de encontrar abrigo, muitas vezes esbarrando em políticas de imigração que mais pareciam uma piada de mau gosto. A gente aqui aprendendo sobre inclusão e solidariedade enquanto a sociedade estava classificada como um grande "não-brasileiro" diante das desgraças humanas.
Vocês achavam que era só isso? Ah, não mesmo! Carneiro também traz à tona as contribuições desses refugiados para a cultura e a sociedade brasileiras. Imagina só, nosso samba seria o mesmo sem a influência desses tantos que chegaram fugidos de tudo que há de pior? A autora discute as nuances da cidadania e o que realmente significa ser um cidadão do mundo em tempos tão desafiadores, sempre com um toque de ironia para temperar a história.
Não esqueçamos dos detalhes mais cabeludos: as relações diplomáticas do Brasil com a Europa e como isso refletiu na vida de quem buscava refúgio. Tem mais de um fez tudo para não olhar para o lado e resolver a situação. Aliás, se você pensa que os dias de hoje são complicados, espere até ver o que rolar durante essa era sombria. Spoiler: a gente só quer agir como se não tivesse nada acontecendo.
Por último, a autora faz um puxão de orelha na gente, hoje, leitores. Uma provocação para refletirmos sobre os erros do passado e como, quem diria, eles ainda ecoam nos dias de hoje. O livro é, assim, uma aula de cidadania, uma crítica social e uma homenagem aos que tiveram coragem de lutar por um espaço sob o sol.
Então, se você está preparado para conhecer essa trama cativante e ao mesmo tempo assustadora, pegue sua pipoca e leia Cidadão do Mundo! Uma obra que, assim como podemos ver até hoje, nos lembra que somos todos cidadãos do mundo... ou pelo menos deveríamos ser.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.