Resumo de Resenha Crítica Do Livro "Vigiar e Punir: História Das Prisões", de Selma Pereira De Santana e Marcus Vinicius Almeida Magalhães
Entenda a crítica de Selma e Marcus sobre 'Vigiar e Punir' de Foucault. Livre-se das correntes invisíveis da vigilância social.
domingo, 17 de novembro de 2024
Você já se perguntou por que somos vigiados constantemente, até mesmo quando estamos apenas fazendo aquele xixizinho no banheiro? Michel Foucault tem algumas ideias sobre isso, e a obra "Vigiar e Punir" é quase um tratado sobre como a sociedade se colocou numa eterna vigilância. Essa resenha crítica dos autores Selma Pereira De Santana e Marcus Vinicius Almeida Magalhães dá uma palinha sobre os comentários que eles fazem sobre o clássico do filósofo francês.
A obra original de Foucault é uma viagem pela história das prisões e do conceito de punição, e a resenha tensa dos autores busca destrinchar como esse controle social não é apenas uma questão de colocar criminosos atrás das grades, mas está profundamente enraizado nas práticas e estruturas sociais. Ah, se você pensava que o "Big Brother" era um conceito moderno, prepare-se para quebrar essa ilusão!
Ao longo do texto, os autores exploram como as prisões evoluíram de simples locais de tortura para instituições que se dizem modernas, mas que ainda perpetuam a ideia de controle. E, claro, sem esquecer de fazer aquele paralelo com a disciplina e a vigilância que permeiam nossas vidas cotidianas, como o uso dos smartphones que estão sempre de olho em nós. O que vem a seguir? O que podemos chamar de "panóptico" - ou seja, um mundo onde você se sente observado mesmo sem uma câmera na sua cara.
Spoiler alert: a resenha também toca na questão de que o controle social muitas vezes se disfarça de "ordem" ou "justiça", mas, no fundo, é uma forma de dominação. Os autores chamam atenção para o fato de que as prisões, mesmo com suas caras de "reforma", muitas vezes não se preocupam com a reabilitação dos detentos, mas sim em mantê-los sob controle, como se fossem gatinhos que não podem sair da caixa.
Outro ponto que os autores abordam é como o discurso de Foucault sobre as práticas disciplinares vai além das prisões e se infiltra em todos os aspectos da vida. É como se estivéssemos todos numa sala de aula, com um professor furioso de olhos em todos nós - se alguém pisca, está perdido! Muitas vezes, a própria sociedade serve como uma prisão, e as regras podem ser tão sufocantes quanto aquelas que encontramos em um complexo penitenciário.
A resenha termina com um chamado à reflexão: será que estamos prontos para abrir mão desse controle? Se a resposta for sim, talvez devêssemos todos fazer uma pausa para pensar nas regras absurdas que seguimos, como a do ambiente de trabalho ou das redes sociais, que nos fazem sentir que estamos sempre sob o olhar atento da vigilância.
A crítica de Selma e Marcus se torna, portanto, um convite para uma nova perspectiva sobre liberdade e disciplina. Em vez de aceitar a vigilância como parte das nossas vidas, que tal darmos um passo atrás e pensar nas correntes invisíveis que nos prendem? Preparando-se, assim, para viver com um pouco mais de liberdade e menos autoritarismo, ou pelo menos menos medo de um espião em seguida.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.