Resumo de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde

Mergulhe na crítica social de Oscar Wilde e descubra como Dorian Gray busca a juventude eterna com consequências surpreendentes.

Se você está procurando por um livro que combina beleza, hedonismo e um toque de horror, "O Retrato de Dorian Gray" de Oscar Wilde é uma escolha de primeira linha. Prepare-se para um passeio pela Londres vitoriana, recheado de deboche e críticas sociais bem afiadas, onde o protagonista é um jovem que está prestes a descobrir que a busca pela juventude eterna pode ter suas consequências... uau, que novidades, não é mesmo?

Logo de cara, temos Dorian Gray, um jovem tão bonito que faria até uma estátua grega sentir inveja. Ele é apresentado ao artista Basil Hallward, que, ao olhar para Dorian, tem um acesso de criatividade e decide pintá-lo. Mas não é só uma tela qualquer! Basil se apaixonou por essa beleza e a obra rapidamente vira a sensação do momento. O problema é que Dorian, ao ver sua imagem imortalizada, faz uma oração: que seu retrato envelheça enquanto ele se mantém eternamente jovem. A dica aqui para os mais distraídos: pedidos ao universo têm um jeito engraçado de se realizar... (Spoiler alert!).

Dorian acaba conhecendo Lord Henry Wotton, um personagem que vibra no estilo "spoiler do amanhã" e que apresenta a ele uma filosofia de vida pautada no prazer e na indulgência. Se você acha que essa amizade é saudável, talvez tenha que rever seus conceitos! Dorian se entrega a uma vida de excessos, trocando virtudes por caronas em festas regadas a álcool e pecado. E, claro, a imagem dele vai se degradar no retrato, enquanto ele continua a brilhar como um spritz na mesa de um bar.

A história avança e Dorian, em sua busca desenfreada por prazer, começa a ver seu reflexo se tornar uma sombra do que costumava ser. O quadro, que inicialmente foi um símbolo de sua beleza, se transforma em uma espécie de espelho da sua alma, revelando todos os pecados acumulados em cada ato de indulgência. Enquanto isso, Dorian continua a parecer-se com o Deus da beleza que sempre foi, vivo e em forma, e continua a se divertir como se não houvesse amanhã (que, aliás, para ele, parece não haver mesmo).

Mas, é claro, toda festa tem seu fim, e o conto de fadas de Dorian logo se transforma em um verdadeiro pesadelo. Uma sequência de eventos trágicos (e frutos de suas escolhas questionáveis) leva a um spiraling de culpa, remorso e, claro, um certo tom de desespero. Spoiler: a cena final é uma verdadeira "tô fora dessa". E se você achava que poderia acabar bem, prepare-se para ser surpreendido!

"O Retrato de Dorian Gray" trata de temas como estética, moralidade e o custo da juventude eterna - uma crítica mordaz às superficialidades da sociedade. Wilde, com sua prosa cheia de sarcasmo e ironia, nos convida a refletir: até onde você iria para manter sua aparência? A história é um prato cheio para os amantes de dramas e, para quem não se importa de ver toda uma vida correr para o ralo em nome do prazer.

No fim das contas, a obra é uma reflexão contundente sobre a natureza humana, e que, por mais que se esforce, o que realmente importa é a beleza interna (aquela que você eventualmente se arrepende de não ter cultivado). Em suma, Dorian pode ter se livrado do envelhecimento físico, mas sua alma... bem, essa pode acabar em um estado que nem o Photoshop consegue consertar.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.