Resumo de Os ensaios, de Montaigne

Mergulhe nas reflexões de Montaigne em 'Os Ensaios', uma obra que explora a incerteza e a complexidade da vida com irreverência e humor.

Os Ensaios, escrito pelo filósofo e escritor francês Michel de Montaigne, é uma obra que pode ser resumida como uma conversa longa e saborosa sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Imagina você encontrando um amigo em um café, e ele começa a falar sobre como a vida é estranha e como todo mundo está meio perdido. Pronto! Você tem Os Ensaios.

Montaigne, que, convenhamos, era um verdadeiro hipster do século XVI, decidiu olhar para dentro de si e explorar suas ideias, reflexões e - por que não? - suas inseguranças. No total, a obra é um amontoado de ensaios sobre os mais variados temas. O autor aborda questões filosóficas, morais, políticas e até mesmo as delícias do cotidiano, sempre com um toque de dúvida e um punhado de ironia.

Um dos pontos altos da obra é a certeza de Montaigne de que não há certeza. Ele faz questão de te lembrar isso, e repete como um mantra: "nada sei". Isso mesmo! O que ele realmente queria dizer é que a vida é complexa e que cada pessoa tem sua verdade. É quase como se Montaigne estivesse nos dizendo para não ficarmos tão sérios e, ao invés disso, rirmos de nossas certezas absolutas que, convenhamos, são tão passageiras quanto a moda dos crocs.

Além de situar suas desventuras filosóficas, Montaigne também comenta sobre temas como a morte, o amor, a educação e até sobre a sujeira. Sim, isso mesmo! Ele fala sobre a importância da sujeira, porque, segundo ele, vivemos em um mundo onde tudo está em constante transformação (sujando, portanto). Além disso, Montaigne era bem íntimo da ideia de que um ser humano só consegue entender a si mesmo através da interação com os outros. Então, sem mais delongas, ele observa a natureza humana e nos faz rir (ou chorar) com suas análises sobre as esquisitices da vida.

Outro enfoque que surpreende é sua visão sobre a cultura e os modos de vida. Ele frequentemente compara as civilizações, mostrando como cada uma tem seus valores e costumes próprios. Como um verdadeiro viajante, Montaigne destaca a pluralidade do ser humano e critica ferocemente o etnocentrismo - aquela ideia de que sua cultura é a melhor de todas. Ele faz isso usando exemplos cheios de ironia e um toque de sarcasmo, quase como um meme de internet, só que no século XVI.

À medida que você avança pelos ensaios, vai se deparar com uma série de tiradas engraçadas e profundidades existenciais. Spoiler Alert: não espere que Montaigne venha a oferecer respostas definitivas. Na verdade, ele prefere deixar uma porta aberta, como um bom anfitrião que não se preocupa em te fazer sair de casa tão cedo. Ao fim de sua leitura, você provavelmente vai se sentir mais reflexivo, mas, ao mesmo tempo, com uma vontade irresistível de incluir um "não sei" em todas as suas conversas.

E assim, o que temos em Os Ensaios é uma celebração da incerteza e da subjetividade. Afinal, como podemos realmente conhecer algo se sabemos tão pouco sobre nós mesmos? Então, pegue uma xícara de café, acomode-se em sua poltrona e mergulhe nessas reflexões de Montaigne. Você pode até sair mais confuso, mas pelo menos vai ter boas histórias sobre sujeira e a complexidade da vida para compartilhar!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.