Resumo de A arte do Cordelismo: Noções básicas, de João Figueiredo

Mergulhe no universo vibrante do cordel com 'A Arte do Cordelismo' de João Figueiredo. Aprenda rimas, temas e como criar seu próprio cordel.

Se você sempre sonhou em ser um poeta popular ou apenas quer entender melhor aquele universo cheio de rimas e ilustrações bizarras que você vê nas feiras de artesanato, A arte do Cordelismo: Noções básicas é a sua porta de entrada. João Figueiredo, o mestre da rima e da criatividade, resolveu destrinchar para a gente tudo o que envolve essa forma tão rica e vibrante de literatura. E não se preocupe, não é necessário ter um QI de gênio para entender as dicas do autor!

Primeiro, Figueiredo nos apresenta o cordel e suas raízes, que têm tanta conexão com nosso Brasil varonil quanto a caipirinha em uma festa junina. Para quem não sabe, o cordel é uma forma de poesia popular que nasceu com os folhetos de papel pendurados em cordas (daí o nome, "cordel"), que contavam histórias que eram recitadas nas praças. O autor explica que, assim como a feijoada, o cordel é uma mistura de ingredientes: uma pitada de cultura, uma colher de inspiração e uma boa dose de oralidade.

O livro é dividido em várias seções que fazem a gente viajar pelo mundo do cordel. A primeira parte aborda as noções básicas - sim, lembrou da escola e da eterna "você deve aprender isso"? Aqui as coisas são mais divertidas! Figueiredo fala sobre as métricas, as rimas e as estruturas típicas. Portanto, se você era do time que achava que rima era só o que se faz no carnaval, é hora de abrir a mente!

Depois, temos a parte das temáticas. E, caros leitores, é como se Figueiredo tivesse montado um cardápio que vai desde histórias de amor cheias de reviravoltas (com um toque de tragédia, claro) até aventuras épicas de heróis que podem muito bem ser um vizinho seu. Não dá para esquecer das críticas sociais que são tão bem-vindas nesse formato. O autor nos faz entender que o cordel, além de divertir, tem um papel subversivo e é um manifesto das vozes que muitas vezes são ignoradas.

Figueiredo também fala sobre a importância das ilustrações. Sim, porque um folheto de cordel sem imagens é como festa junina sem quentão: sem graça! Ele analisa como as ilustrações ajudam a contar a história e a encantar os leitores - e tem seu charme, que pode até competir com algumas capas de disco de bandas underground.

E como todo bom manual, o autor não deixa de lado dicas valiosas para quem quer se aventurar a escrever seus próprios cordéis. Em vez de viajar para a Grécia antiga, você pode começar de casa, com caneta e papel! Figueiredo sugere exercícios práticos, para que as rimas comecem a fluir, como uma boa conversa entre amigos.

Agora, se você estava esperando um final surpreendente, spoiler alert: o livro não termina com um "e viveram felizes para sempre", mas sim, com a certeza de que o cordelismo é uma arte que pode continuar viva nas mãos de novas gerações. E se você estudar direitinho, talvez um dia seu folheto esteja pendurado por aí.

Em resumo: A arte do Cordelismo: Noções básicas é um verdadeiro guia para entender e se encantar por essa forma de literatura tão única. Prepare sua caneta, seu papel e, quem sabe, um dia você não tenha seu próprio cordel exposto em uma feira? Quem risca é a educação e a cultura popular - e isso vale ouro!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.