Resumo de Como me tornei estúpido, de Martin Page

Mergulhe na hilariante jornada de um jovem que deseja a liberdade de ser estúpido. Uma crítica divertida sobre mediocridade e inteligência em 'Como me tornei estúpido'.

Se você já andou pensando em como seria a vida se você não fosse tão inteligente, "Como me tornei estúpido" de Martin Page é o seu manual de instruções cômico para esse desejo secreto! Aqui encontramos um protagonista que, cansado de ser o certinho da turma, decide que a melhor solução para suas mazela de "muito esperto" é se tornar um completo zoado. Afinal, quem precisa de inteligência quando você pode levar a vida como um verdadeiro polvo sem tentáculos?

A história começa com o nosso querido narrador, um jovem angustiado que se sente sufocado pelas expectativas do mundo inteligente à sua volta. Sabe, o tipo de pressão que faz você desejar um botão de "nivelar para baixo" na vida. O que ele quer? A liberdade de ser estúpido, ou, como ele mesmo diz, "eu só quero sentir como é não saber nada!" E calma, que a coisa não termina simplesmente em um desejo doido: ele decide ir à luta e fazer isso acontecer - porque claro, quem não gostaria de fazer uma transição de gênio para "pessoa que esquece o guarda-chuva em dias de chuva"?

O plano do nosso amigo envolve uma série de estratégias hilariante que é uma mistura de autossabotagem e tentativas de se livrar do intelecto. E quando falo em estratégias, quero dizer que ele se mete em situações que fazem você rir e se perguntar: "será que isso realmente está acontecendo?". O personagem tenta esquecer livros e conhecimentos diversos. Ou seja, ele abriga a ideia de que a ignorância pode trazê-lo à paz. Spoiler: não dá certo. E é claro, isso só traz mais problemas, que nos fazem rir e lamentar ao mesmo tempo.

Enquanto ele vai se afundando na sua própria estratégia de estupidez, encontramos a sociedade ao redor dele. A gente se pergunta se todos estão no mesmo barco ou se eles sabem que estão numa rave de cabeção. Aqui é onde Martin Page puxa a reflexão sobre como o mundo muitas vezes valoriza a mediocridade e a superficialidade. Quem precisa de conhecimento quando você pode fazer fofoca sobre a vida dos outros ou ainda andar com a camiseta de "não me pergunte nada"? Realmente, o autor levanta questões pertinentes de um jeito leve e divertido.

Ao longo do livro, vemos o protagonista se envolver em algumas situações que misturam humor e críticas sociais. É quase como se ele estivesse em um reality show de "como ser um idiota no próximo nível." E por incrível que pareça, ele faz novos amigos do jeito mais improvável possível. E adivinha? Eles também não são exatamente a galera do conhecimento, mas sim, pessoas que se encontram perdidas na estrada da vida.

No final, o desenrolar dos eventos nos leva a uma reflexão: será que ele realmente se tornou estúpido ou apenas descobriu que inteligência e estupidez podem coexistir? A vida não é feita de uma única resposta ou definição. Spoiler de novo: o que parece ser um caminho para a ignorância acaba revelando mais sobre a natureza humana e a complexidade das relações do que um milhão de livros sérios sobre o assunto.

No fim das contas, Como me tornei estúpido é uma leitura leve, cheia de ironia e uma crítica divertida sobre a busca pela simplicidade num mundo supercerebral. Você pode dar risada enquanto se pergunta se não ser tão inteligente é, na verdade, a forma mais inteligente de viver. E quem sabe, depois de tudo, não é um pouquinho bom ficar perdido nas frustrações e ilusões da vida?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.