Resumo de Perspectiva sócio-histórica da surdez, de Débora Pereira Claudio Dable
Explore a obra de Débora Pereira e compreenda a surdez como um fenômeno social e histórico, além de um manifesto por inclusão e diversidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Aqui vamos nós, mergulhando no intrigante mundo da surdez de uma forma que parece uma aula de história, mas um pouquinho mais animada! A obra "Perspectiva sócio-histórica da surdez" da Débora Pereira Claudio Dable é uma viagem pelo tempo e espaço, explorando o que significa ser surdo e como a sociedade teve um papel crucial (e frequentemente desastroso) nesse processo.
Primeiramente, vamos jogar um pouco de luz sobre o conceito de surdez. Débora não perde tempo e já nos avisa que a surdez não é apenas uma questão médica, mas um fenômeno social. Ou seja, se você pensou que a surdez se resume a 'não escutar', pode tirar o cavalinho da chuva! A autora nos leva a entender as várias camadas e significados que esse estado adquiriu ao longo da história. A surdez, segundo a obra, foi muitas vezes vista sob a lupa do preconceito e da marginalização, resultando em consequências pra lá de complicadas para os surdos e suas famílias.
A narrativa começa desenterrando como a surdez foi tratada em diferentes épocas. Desde os tempos antigos, quando ser surdo era quase como ser um extraterrestre (sem direito a encontros do terceiro grau, claro), até a modernidade, em que surgem métodos educacionais que, em vez de libertar, em muitos casos, aprisionavam os surdos em um silêncio forçado. Isso mesmo, em um mundo que já deu algumas voltas, aderir ao oralismo foi o grande "barato" do século passado. E adivinha? Não era tão legal assim.
Débora também traz à tona as lutas sociais dos surdos, enfatizando que a surdez é uma construção social e histórica. O estudo das identidades surdas e das culturas de surdos aparece como um grito de resistência no meio dessa narrativa histórica de opressão. É aí que os surdos começam a reclamar - e com razão! Não dá mais pra serem tratados como coitadinhos ou como seres que vivem em um "mundo à parte". Nesse contexto, a autora destaca a importância do reconhecimento da Língua de Sinais como um elemento fundamental na construção da identidade surda. Sim, a Língua de Sinais é uma língua e não apenas um rabiscado gestual!
Outro ponto crucial que a Débora aborda é o papel da educação e das políticas públicas nesse cenário. O que dá um nó na cabeça de qualquer um é perceber como a falta de acesso a uma educação de qualidade moldou (e ainda molda) as experiências de vida de muitas pessoas surdas. Assim, ela junta as peças do quebra-cabeça e nos mostra que a própria sociedade precisa se abrir e se adaptar para garantir que todas as vozes, inclusive as que não saem pela boca, sejam ouvidas.
Spoiler alert: ao final, a autora nos faz refletir sobre um futuro onde a inclusão de pessoas surdas seja uma realidade palpável e vibrante, e não apenas um sonho de uma noite de verão. Que tal, hein? Vamos trabalhar para que as vozes surdas possam ecoar em nossas sociedades de uma maneira ressonante!
Em resumo, "Perspectiva sócio-histórica da surdez" não é só uma leitura para entender a surdez, mas um verdadeiro manifesto por igualdade e valorização da diversidade. E, por mais que a gente ri e brinque com a má interpretação que a sociedade fez da surdez durante tanto tempo, a verdade é que precisamos, urgente, mudar essa narrativa e, principalmente, as ações. Afinal, no final das contas, quem nunca se sentiu surdo diante de tantas informações desencontradas?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.