Resumo de Ensaios: Que Filosofar é Aprender a Morrer e Outros Ensaios, de Michel de Montaigne
Mergulhe nas reflexões de Montaigne sobre a vida e a morte em 'Ensaios'. Uma leitura que mistura humor e filosofia, desafiando suas certezas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Ensaios: Que Filosofar é Aprender a Morrer e Outros Ensaios! Um título que já começa com uma ladainha do tipo "vamos falar da morte, mas não se preocupe, vamos filosofar sobre isso". Se você não conhece Michel de Montaigne, prepare-se para um verdadeiro papo cabeça à moda do século XVI. Montaigne era o mestre dos ensaios, aqueles textos que parecem uma conversa de bar entre amigos, mas com uma pitada de reflexão e, claro, uma boa dose de autocrítica.
Montaigne parte de uma premissa nada agradável: morramos. Ele nos lembra que, por mais que tentemos evitar, a morte é a única certeza que temos na vida - um verdadeiro cavalo de Troia no meio do nosso dia a dia corrido. Ele solta a frase de efeito de que "filosofar é aprender a morrer", o que, em tradução livre e um tanto sensacionalista, seria como dizer: "aceite que todos nós vamos virar comida de minhoca". Ele argumenta que, se aceitarmos a morte, podemos viver de maneira mais verdadeira e plena. Ou seja, é como se ele dissesse: pare de se preocupar e aproveite a brevidade da vida, que já é um alívio, não é mesmo?
Os ensaios são uma coletânea de reflexões que tocam em temas como educação, amizade, a religião e a natureza humana. Montaigne, com seu estilo leve e irônico, faz um tour pela alma humana, esmiuçando suas fraquezas - como se fosse um grande cirurgião filosófico, mas sem o bisturi. O leitor é levado a questionar sua própria existência, suas decisões e, de quebra, se divertir ao longo do caminho. Porque, convenhamos, tudo fica mais palatável com um toque de humor!
Em um dos ensaios, ele fala sobre a importância de conhecermos a nós mesmos. Olha só, a autoconsciência é tudo, galera! Montaigne nos dá aquele tapinha nas costas para que olhemos pra nós mesmos. Ele sugere que devemos refletir sobre nossas experiências, discutindo nossas fraquezas e virtudes, enquanto toma um vininho e observa a paisagem. Não, ele não era um guru moderno, mas seu jeito de pensar parece que foi feito para uma conversa em um bar de filosofia etílica.
Além disso, Montaigne também entra em discussões sobre a educação na sua época. Para ele, aprender não era só acumular informações, mas uma jornada de descobertas pessoais. Ele defende a ideia de que a educação deve ser ao mesmo tempo intelectual e prática. Ou seja, filho, vá estudar, mas não esqueça de viver também!. O homem era realmente um visionário, e quem diria que ele tinha tantos amigos, já que aborda a importância das amizades sinceras em várias passagens. No fundo, ele sempre acreditava que o conforto dos amigos é tudo.
Os ensaios são como uma verdadeira montanha russa de reflexões, repleta de viradas inesperadas. Montaigne vai de um assunto para o outro de forma tão natural que dá a sensação de que estamos batendo um papo no sofá de casa. Contudo, não se deixe enganar: a profundidade de suas observações é digna de aplausos e algumas lágrimas (que em alguns momentos fazem parte da reflexão sobre a vida e a morte).
Spoiler alerta: não espero que você saia desse livro com as respostas para a vida, mas com algumas boas perguntinhas para fazer na próxima roda de amigos ou no próximo encontro com aquele crush que você não sabe se deve chamar.
Em resumo, Ensaios: Que Filosofar é Aprender a Morrer e Outros Ensaios é uma mistura de humor, reflexão e uma boa dose de realidade cruel que faz parte da experiência humana. Então, vista sua melhor armadura filosófica e prepare-se para aceitar que a única certeza é a morte. e que, enquanto isso, você pode dar boas risadas e reflexões à vida!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.