Resumo de A guerra dos mundos, de H. G. Wells
Prepare-se para a ação e reflexão em 'A Guerra dos Mundos' de H. G. Wells, onde extraterrestres ameaçam a humanidade com suas armas mortais.
domingo, 17 de novembro de 2024
Preparem-se para uma batalha de outro mundo, porque com A guerra dos mundos, o autor H. G. Wells não brinca em serviço! Esqueça os filmes de comédia romântica, aqui o assunto é sério: extraterrestres altamente malucos que decidem visitar a Terra - e, pasmem, não é para fazer amizade, mas para acabar com a gente!
A história se passa em plena era vitoriana, onde o nosso protagonista, um narrador sem nome (pelo jeito, Wells teve um dia de preguiça para criar personagens), nos leva por uma jornada apocalíptica pelas pampas britânicas. A trama começa com a descoberta de uma estranha 'lata' caída do céu, que inicialmente gera curiosidade. Ah, a curiosidade humana... sempre nos levando a encrenca!
Depois de algumas horas de expectativa - e provavelmente um grupo de alienígenas cochichando um para o outro "vamos lá, vamos conquistar esse planeta!" - a lata se abre e os marcianos saem de lá com uma pinta de "chegamos para dominar". E, adivinha? Eles não trouxeram flores, mas sim tripods (ou, se preferir, andróides gigantes) armados até os dentes com lasers de tirar o fôlego.
Os marcianos (todo mundo errado achando que seriam mais simpáticos) começam a atacar tudo e todos, e a gente fica assistindo a essa destruição toda, como quem assiste a um filme de terror com a pipoca na mão, sem poder fazer nada. A humanidade, coitada, tenta resistir (alguns mais do que os outros, claro) enquanto a civilização desmorona que nem uma casa de cartas. Spoiler alert: não termina bem!
Enquanto nossos amigos de outro planeta mostram suas habilidades de destruição em massa, o protagonista se vê em situações de pura adrenalina. Ele tenta se reunir com sua esposa, mas, ah, a natureza humana! Pessoas correm, gritam, e o egoísmo predomina. Aliás, quem precisa de companheirismo quando se está tentando salvar a pele, não é mesmo?
Além do terror e da ação, Wells insere uma crítica sutil à sociedade da época. Os marciados representam o que há de pior na civilização, e, enquanto a guerra vai tomando os campos, ele nos leva a refletir sobre como somos vulneráveis e frequentemente alvos de forças maiores (leia-se: alienígenas ou até mesmo nossos próprios demônios).
E se você acha que a história acaba com explosões e desespero, está redondamente enganado. Em uma virada irônica do destino (de novo, um "como assim?"), os marcianos encontram sua própria ruína devido a algo bem simples: bactérias da Terra. Isso mesmo! Foram derrotados por um resfriado! Aqui está a verdadeira mensagem: não importa quão avançada seja uma civilização, um espirro bem dado pode acabar com os planos mais bem elaborados.
Então, se você está pronto para a ação e um toque de filosofia disfarçada em uma narrativa de ficção científica, A guerra dos mundos vai te proporcionar momentos de adrenalina e reflexão. Hora de tirar a poeira dos tripods e nos prepararmos para o que realmente importa: como sobreviver a uma invasão alienígena com um lencinho na mão!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.