Resumo de Mariazinha Quitéria, a Primeira Mulher Soldado do Brasil, de Regina Dummond
Mergulhe na inspiradora história de Mariazinha Quitéria, a primeira mulher soldado do Brasil, e descubra como ela desafiou o patriarcado na guerra.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a história das mulheres guerreiras começou na era dos super-heróis, pode tirar o cavalinho da chuva e dar lugar à Mariazinha Quitéria. Diferente de qualquer outra mocinha da literatura, esta mulher não só vestiu a farda como também mostrou que lugar de mulher é onde ela quiser - ainda que, para isso, precisasse se disfarçar de homem. Afinal, quem não define sua identidade sob a influência do patriarcado, não é mesmo?
Neste mini-livro de 48 páginas que mais parece uma aventura do que um livro didático, Regina Dummond nos leva a um passeio pela vida de Maria Quitéria, a moça que decidiu que não ia esperar o príncipe encantado e preferiu pegar em armas durante a guerra da Independência do Brasil. Imagine uma jovem do interior da Bahia, em meio a um cenário de batalhas e bravura, desafiando estereótipos e mostrando que a coragem não tem gênero.
A narrativa começa com a descrição de quem foi Mariazinha - sim, ela é tão próxima que dá até para chamá-la assim - e seus primeiros passos na vida machista do século XIX. Logo, ela se vê assombrada pelas expectativas que a sociedade tinha em relação ao seu futuro. Quase como uma versão tropicana de Joana d'Arc, a moça decide que não vai se conformar e, com uma coragem que faria até os mais valentes soldados ficarem com o queixo caído, ela corta os cabelos, veste roupas masculinas e parte para a batalha.
As páginas seguintes ilustram suas aventuras e desventuras na luta do lado dos soldados, onde faz amizades, enfrenta autoridades e mostra que é mais do que apenas uma mulher em campo de guerra: é uma verdadeira guerreira. Desfrute enquanto Mariazinha enfrenta não só os inimigos do Brasil, mas também os padrões que tentavam laçá-la na cozinha. Aliás, o que seria da história se todas as mulheres decidissem se vestir de homens e se alistar em exércitos? O mundo seria um lugar um pouco mais divertido, com certeza!
Ao longo da narrativa, vemos que ser mulher não impediu Mariazinha de ser admirada por seus talentos e bravura. Aliás, ela não apenas sobreviveu; ela também fez história. E, ao final, quando a guerra chega ao fim, a questão que fica é: as heroínas precisam de um final feliz, ou elas já têm seu próprio final incrível, independentemente? Dica: é mais sobre liberdade do que sobre príncipes.
Embora a obra seja voltada para um público mais jovem, é uma leitura que qualquer um que acredita no empoderamento feminino deve conferir. Afinal, conhecer figuras como Mariazinha Quitéria é fundamental para percebemos que, sim, o Brasil tem uma história riquíssima e repleta de mulheres incríveis que quebraram barreiras!
E, só para aqueles que ainda estão se perguntando, não, não existe um "spoiler" nesse resumo. Mariazinha faz história, e isso você já deveria saber (ou aprender). Então, que tal vestir sua armadura e entrar de cabeça nesse universo inspirador?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.